sexta-feira, dezembro 10, 2010

Filosofias partilhadas

Minha dúvida persiste, mas não é apenas minha dúvida. O mesmo questionamento é dúvida de muitas outras pessoas. Compartilho aqui as minhas dúvidas, o que penso e o que uma amiga muito especial comentou a respeito.


lelibispo: Quantas outras Sakineh existiram e existirão sem que a gente saiba?
Camila Almeida - Parece que ela não foi libertada, né? Hj de manhã ouvi no rádio que uma tv estatal não confirma a libertação dela e q parece que tinha havido apenas a reconstiuição do crime!!! estranho haver reconstituição se os caras querem condená-la a pedradas...

Danieli Bispo Guadalupe - Sim, Teerã não confirma a liberação dela. Só a ONG Alemã que confirma a libertação dela, do filho e do advogado. Mas o que eu acho pior é ela ter sido condenada a 10 anos de prisão pelo envolvimento no suposto assassinato do marido e a apedrejamento por adultério. Quer dizer que se ela tivesse só matado o marido não teria sido condenada a apedrejamento???

Camila Almeida - É, tentar ser feliz (ainda que de forma omissa, se é q ocorreu) é mais cruel do que titar uma vida...

Danieli Bispo Guadalupe - É. Isto demonstra o quão ligados a "convenções" ainda somos, não ligamos para a vida, mas ligamos para o que os outros pensam...

Camila Almeida - Taí, se essa é uma cultura antiga, há muito tempo então a morte é banalizada e os bons costumes acima de tudo, mas sob um olhar distorcido, em casos como esse

Danieli Bispo Guadalupe - aham! A crueldade não enxerga de forma clara. Em nome de Deus, ou em nome da moral se fazem coisas que nem um nem outro aceitariam se fossem questionados.

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