quarta-feira, março 19, 2008

De volta à escola!

Quando eu terminei a 8ª série, naquela época, início dos anos 90, entrávamos ou passávamos para o 2º grau. Tinha feito da 5ª a 8ª do 1º grau, hoje conhecido como ensino fundamental, no colégio Estadual Coronel Pedro Osório. Muita gente dizia nos corredores que o fantasma do coronel habitava a escola e sempre aparecia para os incautos.
Foi um tempo muito bom, de boas amizades, de crescimento e troca de conhecimento. Foi como aluna do Pedro Osório que despertei para o gosto de cantar e participei de um coral pela primeira vez. Também foi lá que comecei a fazer um diário, para o professor de português, inclusive ele nos dava nota e estimulava que lêssemos. Conservo com muito carinho lembrança de amigos que nunca mais encontrei nas ruas de Pelotas e sempre me vem a lembrança as várias xingadas que levei do meu pai por passar longas horas no telefone falando com meus amigos.
Voltar aquele lugar reacendeu várias memórias. Lembro de como os alunos se dividia no pátio na hora do recreio, o Sandro e o pessoal que andava com ele ficavam perto do pé de Ipê roxo, o Marcelo Pixote, que depois foi noivo da minha prima, ficava na lateral da quadra de futebol com a sua turminha. Tinha os meninos que passavam todo o recreio jogando futebol e outros que junto com algumas meninas jogavam volei. Os mais famosos na minha época eram o Juliano, o Cristiano e o Carlos, eles eram da oitava, eram bonitos e a mulherada babava por eles. Eu tinha uma amizade, e tenho, com o Cristiano, que hoje tem uma banda junto com o Carlos. Os guris causavam frisson nas gurias.
Também tinham os meninos que estavam na mesma série que eu, estes eram preteridos quando se tratava de escolher entre todos os caras do colégio, geralmente os mais velhos levavam vantagem sob os meus colegas de aula. Mas entre meus coleguinhas de aula tem um por quem guardo carinho muito grande e uma saudade imensa, Alexandre Costa Godinho. Ainda tenho guardado os desenhos que ele me deu.
O bom de relembrar os tempos de colégio, e atualmente isto tá mais vivo em mim porque estou fazendo um curso técnico noturno, no mesmo prédio em que terminei o segundo grau, é que parece que os amigos que estão distantes ficam mais próximos. Tu percebe que algumas coisas que te incomodavam naquela época hoje seriam motivo de riso e sinal de cumplicidade com aqueles com quem convivemos tanto tempo. É pena não termo uma máquina do tempo para reviver os momentos de novo.
Esta volta a escola terá continuidade. Até a próxima, boa páscoa para todos, comam chocolate, beijem e abracem seus amores e familiares e sejam muito felizes.

terça-feira, março 18, 2008

Conselho de comunicação

Passeando por entre os blogs e site que indico encontrei um texto do Alberto Dines, um mestre da comunicação e do jornalismo, que fala sobre o Conselho de Comunicação Social. No mesmo site, Observatório da Imprensa tem outras coisas interessantes e de grande relevância para quem tem interesse em ter uma opinião bem embasada sobre vários assuntos que nos atingem diretamente como cidadãos, é o caso da liberdade de imprensa e de outros debates com temas políticos.
Eu recomendo que leiam Seqüestraram o Conselho de Comunicação Social

segunda-feira, março 17, 2008

Violência na escola

A violência tem sido capa de jornais e principal manchete nos telejornais do mundo, não só a de guerras civis, mas também a violência das drogas, do trânsito, entre os jovens.
Várias são as formas de agressão que representam o instinto violento do ser humano, são as famosas brigas de torcida, as disputas por pontos de tráfico de droga ou de prostituição, a pancadaria nos protestos e a agressão durante assaltos. Mas tem um tipo de explosão que tem me deixado bem estarrecida ultimamente, porque primeiro eram os meninos de classe média alta espancando profissionais do sexo e tacando fogo em índios e mendigos, agora são meninas que ateam fogo em colegas e agridem a facadas ou tesouradas dentro da escola.
Aqui em Pelotas uma professora perdeu um olho depois de ter sido atingida por uma cadeira durante uma briga em sala de aula.
Não vou dizer que no tempo em que eu estava no primário não havia brigas, havia sim, mas a inspetora aparecia e todos paravam. Havia presença dos pais quando o aluno ia mal na escola e tinha comportamento rebelde. Aliás, na escola em que fiz o primário, tinha um programa da escola com a comunidade que trazia os meninos de rua, (que ficavam do lado de fora das salas) para uma atividade. Com isto todos ganhavam, alguns guris voltaram pra escola, a aula não era perturbada e a escola ganhava um amigo que ajudava a conservá-la.
Mas atualmente não há respeito entre as pessoas. Pai e mãe estão ainda mais ausentes da vida dos filhos que cada vez mais cedo acabam indo para maternais e tem pouco tempo junto deles.
Parece que o controle desapareceu. Um simples esbarrão acaba em tesouradas. A pergunta que fica é: como tratar isto?
Este comportamento é característica de uma juventude perdida, contaminada pela violência de que todo o país é vítima por inúmeros motivos, mas que ao mesmo tempo está agindo de forma premeditada. Afinal de contas tu não anda com gasolina na bolsa para o caso de alguém esbarrar em ti e tu poder te defender jogando no outro e tacando fogo?
É premeditado. As pessoas combinam, agendam brigas via sites de relacionamentos, quando o melhor desta ferramenta é reencontrar pessoas que estão longe, manter contato com familiares e amigos que estão distantes. E o que as pessoas fazem, marcam vinganças e atos criminosos.
Como mudar isto? Dá para mudar estas coisas?

sexta-feira, março 14, 2008

Páscoa


A páscoa sempre foi meu feriado favorito e não é só por causa do chocolate, mas sim devido ao fato do renascimento. Acho muito mais bonitinho coelho do que o papai noel, embora ache o velhinho muito bonachão.


Mas o bom é que nesta páscoa eu trabalhei bastante e foi muito bom porque foi com chocolate. Poderia ficar aqui horas falando de como o chocolate artesanal da Silvia chocolates é maravilhoso! Só que prefiro dizer que vocês devem experimentar para tirar suas próprias conclusões. A vale conferir depois da páscoa também, porque tem várias embalagens para presentear as pessoas de quem se gosta.


quinta-feira, março 13, 2008

"Universitários foram cobaias para o LSD"

Esta é do túnel do tempo, mas pode explicar muitas coisas que ainda não entendemos. Encontrei no jornal Diário Popular de Pelotas, no dia 23 de julho de 1975, na coluna MUNDO EM TÓPICOS da página três.
Com o título que usei neste tópico a nota diz:
"LSD foi utilizado pelo Exército norte-americano durante a década de 1950, em experiências envolvendo 900 universitários. O objetivo, segundo o dr. James Diele, ex-presidente do Departamento de Farmacologia da Universidade de Washington era desenvolver um composto do ácido lisérgico que tivesse efeitos de duração inferior às 16 horas habituais."

Depois de ler uma nota sobre esta pensar o quê?

segunda-feira, março 03, 2008

Arrogantes

Não gosto de falar mal da vida alheia, nem é isso que vou fazer, mas o que vou dizer tem a ver com uma pessoa, que possui uma vida dela, que é alheia a minha. Mas também tem a ver apenas com aquelas pessoas que convivem tanto tempo num determinado lugar, numa determinada função que acaba achando que aquele lugar lhe pertence. É assim em certos departamentos públicos, onde o funcionário está há tanto tempo que mesmo quando recebe uma ordem direta para executar o trabalho de tal forma, ele desobedece e faz do jeito que lhe agrada. Eu tenho vivido isto muito de perto nos últimos tempos e fico impressionada porque não é que as coisas são melhores do jeito antigo, é por pura arrogância que as coisas não são modificadas.
É voz corrente de que ninguém é insubstituível, pelo menos no trabalho, é claro que na família sendo a pessoa um pai, uma mãe ou um irmão é insubstituível, mas no trabalho a coisa é bem diferente, basta teu trabalho não estar do agrado e tu és demitido sem dó nem piedade. Então porque tanta arrogância? Porque tanto eu faço assim, eu faço melhor?
Acho que o lógico é fazer o melhor independente dos elogios.