quinta-feira, abril 30, 2009

Ainda a farra

Os deputados estão sentindo-se injustiçados pela imprensa dizendo que ela só faz falar mal. Também dizem que a Câmara deveria ter um espaço para divulgar o bom trabalho que fazem, as investigações bem sucedidas, os dias de plenário cheio e de decisões importantes. Eu concordo com o Jô Soares que disse ontem em seu programa que o papel da mídia é este de denunciar, afinal de contas ninguém recebe elogios e prêmios por fazer aquilo pelo qual é pago para fazer.
É por acreditarem que merecem um direito de resposta, mesmo que para isto tenham que utilizar dinheiro público, que os deputados defendem o uso da mídia para responder as acusações da farra aérea. Como todo mundo dá a sua opinião nesta vida (mesmo quando a opinião não foi solicitada), eu vou dar a minha opinião:
Senhores deputados trabalhem pelo povo como se vocês fizessem parte deste, respeitem o lugar que ocupam lembrando que a cadeira, o posto ou o mandato não pertence a vocês, e não se ofendam quando dizemos que os políticos são uns exploradores, mas isto só se o senhor está na Câmara por apenas um mandato, pois se já passou disso e o senhor se mantém aí é porque está aí pelo senhor e não pelo povo.

quarta-feira, abril 29, 2009

Crise

A palavra da vez na boca do povão é a CRISE. O Lula disse que a crise é dos "loiros de olhos azuis", uma gafe criticada a rodo por todas as pessoas que dizem entender de economia. Eu confesso, não entendo nada, só sei que preciso trabalhar muito para poder gastar um pouquinho e que é necessário muito cuidado para não exagerar nos gastos e ficar sem nada. Aí falam que as montadoras estão demitindo, que as lojas de luxo estão em crise. Mas eu, na minha ignorância em relação a investimentos e capital e capitalismo, me pergunto, já não tem muitos carros nas ruas não? Tá certo que as pessoas precisam de emprego, oquei, caso é que não são todas as pessoas que tem grana e espaço para manter mais de um carro.
Da mesma forma móveis, equipamentos. Não seria hora de rever os conceitos? Não vejo muito sentido em fabricar, fabricar coisas e não ter o que fazer ou que fim dar as coisas velhas, por exemplo.
Somos um país pobre, terceiro mundo, as primeiras necessidades ainda são prioridade.

terça-feira, abril 28, 2009

Pelotas já bateu o número de homicídios do ano passado

Faz um tempo eu tenho colocado isso aqui no blog, não com intenção de assustar, mas numa constatação meio assombrada de que a cidade tá realmente ficando mais violenta. No final de semana o número de homicídios chegou a mesma marca de todo o ano passado. Suspeita-se de que o aumento deste tipo de crime na cidade seja motivado pelo consumo de "crack", droga que vicia rapidamente e que tem como uma de suas características uma potencialização da violência.
O combate a violência está na prevenção e na educação em relação as drogas. É preciso ter uma ação de combate, de recuperação e de prevenção e educação, de forma isolada nenhuma delas irá funcionar plenamente.

Desavisados

É impressionante como as pessoas fazem coisa sem pensar. Durante oito anos foram incutindo na cabeça dos cidadãos o perigo do terrorismo, o quanto o terror estava presente nas ruas das grandes cidades americanas. De repente, um belo dia, eles resolvem tirar fotos de alguns aviões e para isto é necessário voos rasantes por sobre edifícios e prédios. Uma cidade inteira entra em pânico por besteira. Bem que eles podiam ter dado um aviso: "não se preocupem cidadãos, não é um ataque terrorista. Deus abençõe a américa!" A sorte é que dizem que Deus proteje os distraídos, as crianças e os bêbados.

sexta-feira, abril 24, 2009

Mijou fora do penico

Imagino como deve ser difícil ser mulher de político e ouvir toda a sorte de "qualificações" que os cidadãos dão a ele. Sim porque há quem diga que tem político sério, poucos mas tem, para as esposas destes deve ser ainda mais difícil. Já aquelas, casadas com os que não tem tão bom caráter assim, (vou ser suave pra não ser processada) devem fazer como os juízes de futebol não escutam os xingamentos. Agora fico pensando na situação da Patrícia Pillar que chega ser muito mais conhecida publicamente que o marido, Ciro Gomes. Eu admiro a Patrícia, não só pelo seu trabalho como por sua força, seu exemplo na luta contra um câncer e sua atitude engajada.
Já o Ciro não o conheço bem, afinal nosso país é tão grande que parece que ele surgiu ontem na política. E isto é um problema sério que temos. Nosso Brasil é muito extenso, os estados muitos afastados, na maioria das vezes ficamos conhecendo este ou aquele quando estão concorrendo a presidência e como votar em alguém que não conhecemos? Ficamos sabendo pela mídia que tal governador fez isso, tão deputado fez aquilo, mas é tudo muito "espraiado" e por vezes demora fazer a conexão entre um fato e outro.
O caso das passagens aéreas, ao que me consta começou com o irmão do senhor Ciro Gomes, que "pagou" com dinheiro público passagens para a sogra viajar aos Estados Unidos. Agora após matéria do Correio Braziliense o senador Ciro Gomes deu uma declaração exaltada. Eu até concordo que a mídia pisa na bola muitas vezes divulgando coisas sem investigações cuidadosas, por outro lado, deputados e senadores se apropriam da coisa pública esquecendo de que nós, os eleitores, é que os colocamos lá. O senador Ciro Gomes podia ter criticado a cobertura jornalística, podia ter argumentado que o Ministério Público não divulgou as informações. Sim, podia, só não podia ter metido o "caralho" na conversa. Acabou foi mijando fora do pinico.

quinta-feira, abril 23, 2009

Brasil

Ontem fiquei pensando, 22 de abril, tem alguma coisa neste dia que não tô conseguindo lembrar. Quando foi a noite lembrei de uma perguntinha bem cretina que todo mundo deve ter respondido alguma vez numa prova de história: "quando o Brasil foi descoberto?". Lembro que uma vez respondi errado, sei lá, acho que pensava que um lugar, onde já tem gente vivendo não poderia ser descoberto. Melhor seria se a pergunta fosse, "quando o Brasil foi invadido?", ou "quando o Brasil foi desapropriado?". Sei lá, mas enfim, o seu Pedro venho lá d'além mar, atracou suas caravelas em Porto Seguro, viu que por aqui "se plantando tudo dá", que os índios viviam nus e que por cá haviam muitas riquezas. Com a descoberta começou a exploração das nossas riquezas naturais, da diversidade (nesta época aindanão era chamada assim). Depois de um tempo a família real veio de mala e cuia, porque estava fugindo, continuaram explorando até voltar para sua amada terrinha. E aqui estamos nós, ainda sendo explorados, por outras "majestades", de outras formas, mas explorados.
Enfim, não considero que 22 de abril seja uma data a se comemorar, mas serve para pensarmos sobre nosso passado e o que queremos para o futuro.

quarta-feira, abril 22, 2009

Farra aérea

Verdade seja dita, a farra está sendo divulgada agora, mas todo mundo já sabia que rola faz tempo. É como todos os benefícios que os deputados e senadores recebem ao serem empossados no cargo, a questão é que eles não sabem o que é deles e o que é do povo. Depois de algum tempo no poder, com tanta fartura eles esquecem que não são os todo poderosos donos de tudo. É pena, porque a grande maioria da população luta muito pra ter alguma coisa de sua, ralam pra educar os filhos e mostrar o que é certo e o que é errado. Mas aí, as crianças ligam a televisão, saem na rua e vêem que tudo o que os pais ensinaram acontece de forma contrária nas esferas do poder, naquele lugar onde seus direitos deveriam ser garantidos. Como manter o discurso? Como dizer pr'um filho que roubar é errado e que tem punição, se os que mais desviam grana nunca vão para a cadeia?

Homicídios

Mais chocante do que o número de homicídios em Pelotas, já estamos no 23º, quase alcançando o número total do ano passado, é saber o que motivou os crimes. A motivação vai de disputa por namoradas, roubo, drogas e por aí vai. Alguns motivos chocam demais pela futilidade ou fraqueza do argumento. A nossa vida tem valido tão pouco ultimamente...

Piratas da Somália


Mesmo preso o pirata somali Abdi Wali Abdi Khadir Muse sorri. Talvez para ele prisão perpétua nos Estados Unidos, com um teto sob sua cabeça e comida no estômago seja melhor que a liberdade num país de terceiro mundo, que muitas vezes está em guerra, onde se vê gente morrendo a cada segundo. Ou quem sabe ele esteja sorrindo pela proeza que conseguiu fazer, raptar um navio que transportava comida do programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas para a Somália. Sem o glamour de Hollywood, o pirata somali em nada se parece com o Jack Sparrow, de Jonny Deep, a não ser pela ousadia de se aventura pelo oceano invadindo navios americanos. Mais antiga que a pirataria é o que leva jovens somalis a enveredar por este caminho, a miséria, a doença e um governo em crise tornam algumas opções menos piores, tal como uma perpétua na terra do tio Sam. Talvez esteja escrevendo besteira, quem sabe os militares americanos são bons e os piratas somalis sejam realmente muito maus, ou quem sabe cada um tem um pouco dos dois lados, e desta vez não exista mocinho.

*Foto do Google

FMI

Vou fazer só uma pergunta, bem simples, bem direta, já não demos muita grana para o FMI, enquanto pagamos juros sobre juros da nossa dívida externa???? Se tá sobrando dinheiro no Brasil porque é que ainda temos um caos na saúde, escolas cheias de problemas, prisões superlotadas, gente morrendo de fome e morando nas ruas????
Das duas uma, ou o presidente esta morando n'outro país enquanto responde pela presidência do Brasil ou está achando que com isto vai conseguir eleger sua candidata a sucessão. Adianto que a segunda opção é a mais improvável.

sexta-feira, abril 17, 2009

Falta bala, não tem fio, a corda rebenta

Conforme estudos psiquiátricos de tempos em tempos acontecem homicídios seguidos de suicídios. É um percentual pequeno. Ainda menor é o percentual de mulheres que cometem este tipo de crime. É por isso que o crime ocorrido na grande Porto Alegre chocou tanto o Estado. Mas o que me intriga de verdade é que, geralmente, quando acontece homicídios com suicídio o suicida sobrevive. Observe os crimes com este contexto. A ameaça 'primeiro te mato, depois me mato', é uma balela terrível, pois o ser humano tem uma enorme capacidade de lutar por sua sobrevivência, talvez daí a dificuldade em tirar a própria vida. Eu nunca pensei em suicídio, no entanto confesso que, analisando a mim mesma, acredito que teria mais coragem de matar alguém do que cortar propositadamente a mão, por exemplo.
E isso me intriga demais, essa coisa de matar a família por que ama demais e não quer deixá-los. Fico pensando na história do filme 'Sete vidas', do quanto o personagem do Will Smith sofreu por sentir-se culpado do acidente que causou a morte de sete pessoas, incluindo sua esposa e do peso que carregava por ter sobrevivido. Pensando nesta história tento entender como alguém conseguiu agir tão friamente, matando o marido, indo trabalhar, passando pela igreja. Para mim este crime também possui requintes de crueldade, porque a homicida ainda teve a frieza de levar a irmã e a sobrinha de seis anos para comer no McDonald's sabendo que iria matá-las em algumas horas.
As desculpas por não ter conseguido concluir o suicídio podem ser inúmeras, mas com certeza, viver com a lembranças de ter acabado com as pessoas (que diz) que mais ama é morrer estando vivo.

Adendo a vida de gado

Esqueci de dizer que o "estouro" de uma multidão pode ser tão destrutivo quanto o estouro de uma boiada.
Também quero deixar claro que meu intuito não é que o transporte coletivo de massa acaba, mas ressaltar a necessidade de suas melhorias. E destacar que as pessoas também precisam se melhorar, principalmente em questões de educação, gentileza, etc.
Obrigada pelo comentário Balastraca, fique a vontade para comentar sempre.

quinta-feira, abril 16, 2009

Vida de Gado

Tem algumas músicas que fazem uma analogia do ser humano com o gado, talvez a mais conhecida seja "admirável gado novo", do Zé Ramalho. E outra me lembra o quanto o tropeiro se irmana com o boi durante uma tropeada é o caso de "Poncho molhado", de Jose Hilário Retamozzo.
O touro é um animal que parece pacífico. Na Índia as vacas são adoradas como animais sagrados, tem direito de passagem nas ruas, ganham comida na boca (claro que isso é parte da história). Já na Espanha o touro é massacrado em arenas, lutam com homens, estes achando que estão de igual para igual com o animal, no entanto estão armados com espadas e espetos que o fazem sofrer numa dança que seduz muitos olhares.
No entanto, a visão mais comum que se tem do gado é sendo levado em comitivas para fazendas e matadouros. É aquela imagem da manada sendo conduzida sem revoltas, eles vão todos juntos sendo tocados, empurrados para o matadouro, sem pensar, sem nada, seu destino é só um. Como diz a letra de outra música "Os homens de preto", "Os homens de preto trazendo a boiada/ Vêm rindo, cantando, dando gargalhada/ o bicho coitado não pensa em nada/ Só vai pela estrada direito a charqueadas/ Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez". Deve ter sido assim que os passageiros do trem no Rio de Janeiro se sentiram, sendo empurrados, chicoteados e agredidos para entrar nos vagões e sair das portas.
O que me chocou é alguns passageiros declararem que as agressões ocorriam constantemente. Por outro lado fiquei aliviada com a declaração do responsável de que os seguranças não tinham permissão para portar armas. Ainda bem né?! Porque imaginem se no momento em que aconteceu a confusão ao invés de um chicote o cara tivesse uma arma?
Eu confesso, tenho medo de multidões. Não gosto de muita gente na minha volta e de ter a sensação de que não tenho saída, que tem tanta gente a minha volta que não tenho como me mexer. Isso me dá pânico, me dá falta de ar. E geralmente, quando estou numa situação destas, quando estamos numa situação destas somos levados pela multidão, não temos escolha de ir por aqui, de ir pra lá, pois tem tanta gente, somos tantas reses, que não há como pensar e agir individualmente. Tente fazer isso num show? Vá num show bem lotado ou num jogo de futebol e preste atenção em como acontece a entrada ao abrirem os portões. Meu medo não é apenas por que me sinto gado, mas principalmente pelo motivo de que, qualquer coisa que acontece numa situação de "gentarada" tem uma dimensão muito maior. Um professor meu disse uma vez que "se na multidão alguém disser, 'vamô invadi', não há controle e eles invadem", as pessoas se machucam, são massacradas, mas ninguém pensa. A diferença entre nós, seres humanos numa multidão e do gado numa manada é que na boiada não tem um touro que diz, 'vamô invadi negada!'.

* A foto eu peguei emprestada no Suco de Cevada.

quarta-feira, abril 15, 2009

É, eu devo ter dormido neste dia!

Passou batido por mim uma polêmica das boas, daquelas que eu daria um dedinho para entrar e a mão inteirinha para sair. É justamente por isso que tô me manifestando agora, com vários meses de atraso até, mas com toda a indignação de que tenho direito. Inclusive, já me defendendo de futuras retaliações, reiterando mais uma vez que sou contra, totalmente contra qualquer tipo de ditadura, independente do lado que ela venha ou de quem a comande. Fardado ou não, barbudo ou não, o ditador sempre é cruel, sempre quer abafar as vozes que se exaltam para defender direitos simples e primordiais da "pessoa humana", tais como o direito de ir e vir, a livre expressão e a dignidade. A ditadura, como já disse seja ela de direita ou esquerda, sempre impõe regras para a população e principalmente impõe punições severas a quem não as cumpre. E mais grave do que isso deixa um espaço vago e uma decisão do que é certo e errado nas mãos de militares muitas vezes despreparados. Pensem comigo, um jovem militar em uma disputa amorosa com um jovem ativista político, por exemplo. O que vocês acham que vai acontecer? O jovem milico irá ser imparcial em sua análise do outro? Ele é humano, coloque-se no lugar dele e pense na tentação que ele teria de ferrar com o concorrente, ainda mais tendo a benção do Estado. Nós não somos imparciais nos nossos julgamentos, pois quando vamos emitir um juízo de valor estamos carregados de experiências anteriores, de pré-conceitos, de idéias e tudo isso influencia na nossa análise. Eu mesma neste momento estou cheia de indignação em relação ao assunto. Confesso que não li o editorial da Folha de São Paulo que classificava o regime militar no Brasil de "ditabranda", mas o repudio totalmente. Primeiro por ter estudado o período da ditadura, por ter lido vários relatos sobre a repressão e a tortura.
Aqui abaixo colocarei links de textos, que obviamente discordam da opinião da Folha em relação a "ditabranda", que diga-se de passagem não lhe atingiu tanto como atingiu jornais como o Estadão, o Opinião e tantos outros que não tinham uma relação próxima com os generais presidentes e sua ideologia.
Editor discorda da direção do jornal
A "ditabranda" e a culpa de Fidel
Direita, volver!
Os limites do ombudsman
Ato em repúdio a Folha
Folha "ditabranda" de São Paulo
O famigerado editorial da folha
Jornalismo nas americas

"Oscar da televisão??"

Sempre desconfio de pessoas que se auto premiam, daquelas que aceitam pagar os tops mais, que lhe oferecem de tempos em tempos com o argumento de: "a comunidade lhes indicou". Além de ser ridículo pagar para receber um prêmio, mais incompreensível para mim é se deixar "clicar" e sair nas páginas dos jornais recebendo a estatueta com aquele sorrisão de "olha mãe, teu filho é um sucesso".
Por outro lado a rede globo, e a RBSTV também, costumam organizar prêmios famosíssimos onde os únicos premiados são seus próprios funcionários e diretores. Depois ocupam um espaço grande da programação para mostrar a premiação. No último domingo, Páscoa, o famigerado domingão do Faustão apresentou "os melhores do ano", deixando claro que isso é na opinião do público que assiste a globo e que aceitou ter três pré-indicações. Anunciado como o "oscar da televisão brasileira", a dita premiação foi entregue a atrizes, atores, repórteres e apresentadores, todos da folha das organizações globo, é claro. Fiquei besta com tanta impáfia. A rede globo nunca foi, mas antigamente até tinha, a melhor programação e imagem da tevê. No entanto, atualmente a concorrência está muito bem equipada, com profissionais de qualidade e no jornalismo dão de mango no jornal nacional. Foi-se a época em que a melhor transmissão era a das organizações do senhor Roberto Marinho. Principalmente, porque está época era aquela em que generais residiam em Brasília e comandavam a presidência da República. Naquele tempo sim, apenas os amigos dos generalíssimos conseguiam importar equipamentos de última geração.
Não assisti a premiação, pois não assisto na rede globo nada além da sessão da tarde, os simpsons, o jornal hoje (por causa da Sandra Annenberg e do Evaristo Costa), e alguma novela que passe no vale a pena ver de novo (pois as novelas novas são uma grande bosta ultimamente). Eu até gostava do vídeo show, mas agora com esta de "entrar" ao vivo, com o Barricheli e aquela loira com nariz de fuinha não dá. Gosto do André Marques e até da Angélica, só que aqueles dois "bonitinhos" são intragáveis.
Agora se vamos falar em Oscar da televisão brasileira então devemos falar em troféu imprensa. É sim, devemos lembrar que a rede de Sílvio Santos não exclui profissionais de outras emissoras em suas indicações e nas premiações também.
Pois, e o objetivo é premiar os melhores profissionais de um determinado seguimento todos os profissionais devem ser avaliados, mesmos os funcionários da concorrência. Do contrário ficaria mais bonito dizer que é a premiação dos melhores da empresa. De uma empresa que até já foi a melhor, mas que vem perdendo espaço. Acho que nesta emissora eles esqueceram aquela frase do Sócrates, que nós nunca devíamos esquecer, "só sei, que nada sei".

quarta-feira, abril 08, 2009

Tenho me atrasado, mas é sem intenção

Algumas datas pra mim são importantes, aniversários, o feriado de páscoa, muito mais do que natal, 23 de abril dia do meu protetor São Jorge entre outros. Embora tenha havido uma mudança no calendário do dia do jornalista, pra mim continua sendo no dia 07 de abril, no caso ontem. Eu não esqueci, pelo contrário, apenas considerei que os posts que publiquei ontem eram mais importantes do que o simples, parabéns colegas.
Por outro lado, a nossa categoria está passando por muitas mudanças nas últimas semanas, entre elas a famosa lei de imprensa que está pra ser votada e a questão do diploma para exercer o jornalismo. São coisas a serem lembradas neste dia. Lembradas, pensadas e definidas. Não podemos deixar que os outros simplesmente decidam sem que façamos algo. Pois se for assim só nos restará dar a notícia de que não somos mais uma categoria e que as lutas de outrora para o reconhecimento da profissão e os benefícios foram em vão.

terça-feira, abril 07, 2009

Em tempo...

Ao contrário do que possa parecer, não sou muito dada a homenagens póstumas, acho que quem vale a pena ser homenageado tem que sê-lo em vida. Mas como eu não conheço muita gente que admiro pessoalmente presto algumas homenagens aqui neste blog. Este espaço é para homenagear Marcio Moreira Alves, jornalista e ex-deputado, ele foi um dos ícones na luta contra a ditadura militar no Brasil. Marcio faleceu na sexta-feira de falência multipla dos órgãos.
Minha homenagem para o jornalista e ex-deputado Marcio Moreira Alves é como eram feitos os protestos naquela época, o hino que siginifica muito pra mim, que sempre me arrepio ao ouvi-lo.
Hino Nacional Brasileiro para um brasileiro que lutou pelo Brasil
Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Foi o Dr. Delegado Que Disse

(Bezerra da Silva - Composição: Indisponível)

Foi seu doutor delegado que disse
Ele disse assim, está piorando
Até filho de bacana, hoje em dia está roubando

E na semana passada quase perdi a patente
Só porque grampeei um rapaz boa pinta
Em Copacabana botando pra frente
Deu um flagrante perfeito mais o meu direito foi ao léu
O esperto além de ter a costa quente
Ainda era filho de um coronel

E o comissário do dia disse assim já é demais
Vou sair na capitura desse tal de satanás
O meu livro de ocorrência
A cada dia está aumentando
Eu também prendi um pastor com a Bíblia na mão
Em um supermercado roubando

segunda-feira, abril 06, 2009

Respeito é tudo!

Recebi por email este texto, que me foi enviado por um amigo. Ele disse que leu e lembrou de mim e das conversas que tínhamos. Coloco as palavras dele: "Lembrei das coisas que me dizias quando levantava meu nariz.". Ao contrário do que possa parecer ele é uma pessoa educada, querida por todos, humilde e bastante carismático.
No entanto, o que fica é a lição e como disse em resposta ao email do meu amigo, mesmo tendo aprendido sem viver na pele, vez por outra devemos lembrar que aquele que dorme no chão é igual a nós, assim como aquele que recolhe restos no lixo, como o que pede nas ruas, ou aquele que limpa a sujeira que fazemos. Não custa lembrar, o que não devemos esquecer nunca. Respeito é tudo!




TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'. Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social. Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador. O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me gnorando, como se tivessem encostado-se a um poste, ou em um orelhão', diz. Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.

Diário - Como é que você teve essa idéia?

Fernando Braga da Costa - Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica. Então, basicamente, profissões das classes pobres.

Diário - Com que objetivo?
Fernando Braga da Costa - A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis.


Diário - Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a

aproximação?

Fernando Braga da Costa - Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa? Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal. Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você
tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos.. Os garis conseguem definir essa diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.


Diário - Dê um exemplo.

Fernando Braga da Costa - Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis. De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão. O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: 'É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não. Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão'.

Diário - Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?

Fernando Braga da Costa - Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari. Fui tratado de uma forma completamente diferente Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram me tratando diferente. As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.


Diário - Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?
Fernando Braga da Costa - Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.

Diário - Eles testaram você?
Fernando Braga da Costa - No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.


Diário - O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Fernando Braga da Costa - Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

Diário - E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fernando Braga da Costa - Fui me habituando a isso, assim como eles vão se abituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

Diário - E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Fernando Braga da Costa - Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.


*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida! Respeito: passe adiante!

sexta-feira, abril 03, 2009

Mais uma vez

A votação da revogação da Lei de Imprensa no STF foi adiada mais uma vez. Conforme disse em post anterior, precisamos ficar atentos. A lei é antiga, é arbitrária, é desatualizada? Sim, ela é fruto de um momento histórico de restrições, de censura. Por outro lado, assim como defende a Fenaj, é necessária a existência de uma legislação que regulamente a atuação do jornalismo. Não pelo simples fato de que alguns defendem a obrigatoriedade do diploma e outros não, mas para conter abusos.
O jornlaismo é uma profissão regulamentada por lei, e pela própria lei é feita a exigência do diploma. Não é uma questão de medo de quem atua sem diploma, tampouco é desmerecer o trabalho de bons profissionais, sérios e éticos que aprenderam na prática o jornalismo. Mas é pela defesa da profissão que em alguns lugares muitas vezes é prostituída. Sim, em vários lugares o patrão paga o quanto quer e muitos "profissionais" não tão capacitados acabam se rendendo a chantagem e aceitam submeter-se a condições ruins de trabalho e a salários inferiores ao mínimo.
Claro que irão rebater meus argumentos, no entanto eu vi isto acontecer, eu presenciei. O mercado do jornalismo é escasso, é restrito e tem muitos problemas sim, não podemos dizer o contrário. Cabe a nós profissionai defendermos nossa profissão, lutar por ela, valorizá-la.
toda a profissão regulamentada tem exigência de diploma para que a função seja exercida. É assim na medicina, na contabilidade, na economia, na engenharia, na arquitetura, enfim... ninguém vai contratar um engenheiro que não passou pelos bancos acadêmicos. Porque podem existir sim bons engenheiros vendendo cachorro quente e outros canalhas como Sérgio Naya, que utilizava material irregular e impróprio, mas na construção da tua casa, com certeza vais querer o melhor profissional. Assim como médico, dentista ou farmacêutico. Ninguém entrega a contabilidade da sua empresa, por menor que ela seja, a alguém que não seja pelo menos técnico em contabilidade. A contabilidade não só tem sindicato, como também tem conselho, que fiscalizam a atuação dos profissionais e os pune em caso de trabalhos irregulares e antiéticos.
Porque é que no jornalismo não pode existir? O conselho não restringe a ação dos profissionais, não impede que trabalhem, como alguns defendem. Mas pune, multa. E no jornalismo algumas vezes precisamos disso, porque a lei prevê liberdade de expressão e exercício do jornalismo e tem como crime a calúnia e difamação. Não podemos fechar os olhos e fazer de conta que no nosso meio não ocorra isso. E mais, assim como um mau contador pode fazer uma empresa falir, um mau jornalista pode acabar com a vida de uma pessoa. Uma informação mentirosa, não apurada pode provocar estragos irreparáveis e para isso temos um exemplo que não canso de lembrar "A escola base".
Temos que defender a profissão, querer o melhor. Não que as escolas de comunicação não estejam defasadas, não que o diploma vá fazer de um medíocre um profissional excelente. O que importa realmente é que a categoria tenha garantias e que não perca as poucas que já tem.

PS.: Algumas boas informações podem ser acessadas no Comunique-se, assim como bons debates são feitos por lá. Participem. Neste link, tem uma matéria sobre o adiamento da votação da lei de imprensa.

quinta-feira, abril 02, 2009

A questão do dia dos bobos foi...

Ontem não deu tempo de colocar muitas coisas mais no post sobre o dia dos bobos. O que me fez escrever aquele post, foi a questão da votação da lei de imprensa e da obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo.
Já falei sobre a discussão de ser ou não ser jornalista com diploma. Alguns amigos meus defendem que para ser um bom jornalista não precisa ter o canudo, porque antes disso é necessário feeling, conhecimentos gerais de cultura, política, sociologia, enfim, mil conhecimentos. Claro que saber escrever é importante, assim como é imprescíndivel uma boa imagem para a tevê e uma dicção impecável para o rádio.
Mas, por outro lado, como é feito a avaliação de um jornalista que não freqüentou a faculdade? Temos que pensar nisso.

quarta-feira, abril 01, 2009

1º Abril - dia dos bobos

Hoje é primeiro de abril, gosto da história que instituiu o dia, aquela coisa de mudar a data do início do ano e tals. A brincadeira de contar mentiras, fazer brincadeiras também é legal. No entanto, tem coisas que acontecem no dia 1º de abril que não tem a menor graça, como o golpe militar, que passou a presidência da República das mãos de um presidente eleito pelo povo para as mãos dos milicos.
Eu sei, mas não consigo esquecer que este tempo em que o Brasil ficou nas mãos dos militares aconteceram muitas coisas ruins. Por isso não podemos deixar de refletir sobre o passado.