terça-feira, janeiro 11, 2011

O lixo que não é colocando no devido lugar

Olhando as fotos dos alagamentos  em São Paulo pensei na minha cidade e nos pequenos, em relação a Sampa, alagamentos que ocorrem por aqui nos dias de chuva intensa. Já tivemos enchentes marcantes, uma derrubou um candidato a prefeito com o vazamento de um áudio gravado enquanto visitava a área atingida. Anteriores a esta, era comum encher na zona que meu pai costuma chamar de gasômetro e que fica lá pros lados do porto e do navegantes e que fica próximo ao canal.  Nesta época ele auxiliava na retirada do pessoal dos locais atingidos.
Ainda hoje, por aqui, as canaletas não dão vazão a água que lava as ruas. Sempre fico irritada com as esquinas alagadas por onde não consigo passar com minhas pernas curtas, mas principalmente por constatar que metade é por culpa das pessoas que jogam lixo de forma aleatória pelas ruas, o que vai desde baganas de cigarro até sofás velhos, passando (claro!) pelas famosas garrafas pets e sacolas plásticas.
Costumamos, na minha casa, ensinar as crianças a não jogar lixo na rua, a não maltratar animais e a não quebrar árvores. A lição é bem compreendida pelos pequenos, tanto que nos finais de semana vamos para o arroio próximo a nossa casa lá fora e eles juntam latinhas e garrafas que outros visitantes mal educados deixaram. Não somos um exemplo de perfeição, mas procuramos deixar o lugar, que é lindo, do mesmo jeito que o encontramos e nosso lixo vai pra casa, para ser queimado no fogão a lenha ou trazido para a cidade para ser reciclado.
Alguns locais aqui em Pelotas são adotados como lixões! A rua Cassiano, próximo ao colégio Dom João Braga é um exemplo. Ali (até já fiz um post sobre isto) são despejados uma série de detritos, sofás, televisões, aparelhos eletrônicos queimados, papéis e por aí vai... Uma vez fiquei com raiva, ao ver um senhor parar o carro e jogas várias sacolas no terreno. Se não tivesse recolhimento de lixo nos bairros eu até, faria um esforço para entender, mas não é o caso. Os moradores dos locais mais pobres aonde, pode ser que não passe o caminhão do lixo, não entram em seus carros, atravessam a cidade para jogar o lixo num terreno baldio. Eles é possível que amontoem no fundo de suas casas, ou até joguem pelo bairro.
O lixo deve ser encarado como um problema de saúde pública, afinal de contas pode vir a causar várias doenças.
Olho para trás e lembro de um tempo quando garrafas plásticas não existiam. Não faz tanto tempo e percebam, quanto estrago podem causar! Olhem  para as imagens das ruas, não precisa ser São Paulo, olhemos Pelotas e vamos ver quantas garrafas bóiam no pepino. E as sacolas que voam em dia de vento?!
Sim, o poder público precisa fazer a limpeza dos canais, retirar o entulho de lugares inadequados e por aí adiante, mas os cidadãos também tem que assumir sua responsabilidade.

Estou falando da situação aqui de Pelotas, não posso opinar em relação a Sampa, até porque desconheço os problemas de lá.

Um comentário:

  1. Pessoas não passam de ser pessoas... como dizia um conhecido... meu cachorro é quase gente!

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