Esta página é para quem acredita que um mundo melhor é possível e que o jornalismo deve ser livre, íntegro, revolucionário, questionador e formador de opiniões, ou pelo menos fazer com que a gente pense. Segundo Millôr Fernandes "a função do Jornalista é trabalhar para ser demitido". Eu já estou no 3 a zero. "Livre pensar é só pensar" Millôr Fernandes
segunda-feira, agosto 31, 2009
Será que funciona?
* recebi por email, depois de tudo isto que estamos vendo todos os dias, escândalos, desvios, e etc, não custa nada tentar.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Perguntinha retórica
Dizem por aí que a tal Gripe A está controlada, mas porque é que, na verdade, não se sabe quantos casos são do vírus h1n1? Será que é porque os laboratórios não dão conta dos exames? Será que é porque são muito mais casos do que realmente se diz ou será que é porque a coisa tá descontrolada?
O fato é que, em alguns noticiários dizem que temos muito mais casos, inclusive de morte, do que os outros países atingidos pelo vírus influenza A, outros dizem que a epidemia está controlada. É tanta informação desencontrada que como saber o que é fato e o que não é? Já ouvi dizer que todos que tiveram gripe neste período de pandemia, estão, com mais ou menos força, contaminados com o h1n1. Tô começando a achar que esta é a informação mais verdadeira.
O fato é que, em alguns noticiários dizem que temos muito mais casos, inclusive de morte, do que os outros países atingidos pelo vírus influenza A, outros dizem que a epidemia está controlada. É tanta informação desencontrada que como saber o que é fato e o que não é? Já ouvi dizer que todos que tiveram gripe neste período de pandemia, estão, com mais ou menos força, contaminados com o h1n1. Tô começando a achar que esta é a informação mais verdadeira.
A coisa não muda
Primeiro não se sabia quem tinha sido nomeado por ato secreto, quando, como e para que cargos. Depois ficamos sabendo, a seguir, com toda a confusão que isto causou, os atos foram anulados e todos os empossados por eles exonerados. Ainda na mesma onda outros profissionais foram contratados, desta vez por atos "abertos". E neste vai e vem o namorado da neta do senador Jose Sarney foi empossado, exonerado e empossado novamente. Esta última posse foi por ato aberto, vejam só. Mas o senador Sarney não sabia que ele havia sido, novamente, mais uma vez, empossado, quando descobriu, e por ser muitíssimo honesto, exonerou o moço novamente.
Mais um arquivamento
Quando ouvi que quem daria o veredicto em relação a denúncia contra o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci eram os ministros do STF, entre eles Gilmar Mendes, fiquei com o pé atrás e pensei, isso vai dar em arquivamento. E estava certa. Apesar de quatro ministros terem votado pela abertura de processo contra Palloci, a maioria votou pelo arquivamento. Francenildo Costa teve o sigilo bancário quebrado, suas contas foram escancaradas para quem quisesse ver, teve que provar que o depósito que recebeu veio de seu pai. Enquanto que os políticos recebem dinheiro e até andam com ele nas cuecas, sem dizer de onde vieram e de quem e as coisas ficam por isso mesmo, eles não perdem seus mandatos e nem as mordomias.
Os únicos que perdem somos nós. Como diria o Boris Casoy "isto é uma vergonha!", o problema é que eles, os políticos, nem sabem o que é isso.
Os únicos que perdem somos nós. Como diria o Boris Casoy "isto é uma vergonha!", o problema é que eles, os políticos, nem sabem o que é isso.
quinta-feira, agosto 27, 2009
Esperança para crianças e jovens
Já vi várias pessoas falarem sobre o criança esperança. Ouvi falarem de bem e de mal. O que mais me deixa preocupada é que, olhando assim, sem muita atenção, parece realmente a melhor coisa do mundo para adolescentes e jovens carentes. Só que para mim vale o que diz a doutrina Espírita, "não saiba tua mãe esquerda o que faz a direita". Acontece que a rede globo faz muita propaganda do criança esperança e suas ótimas ações em vários cantos do Brasil. Apenas não explica que a sua doação não pode ser deduzida do imposto de renda, mas (sempre tem um mas), pode e é deduzida do imposto da empresa. Interessante não? Eu fico pensando que com o apoio de tantas empresas e com tantos e tantos artistas se apresentando de forma voluntária, onde os cachês devem se reverter em doações (se não se revertem, deveriam), porque a doação mínima é de R$ 7,00. Porque não há doações de um ou dois pila?
Eu particularmente desconfio de pessoas ou instituições que gastam verbas para divulgar o quanto são bons e como fazem bem aos outros. Acredito que quem faz as coisas com o coração puro, porque realmente busca mudar alguma coisa no mundo o faz sem a necessidade de que outros saibam de suas ações. Um exemplo verdadeiro disto é o piloto Airton Senna. Sua iniciativa com o Instituto Airton Senna é um exemplo de seu desprendimento, visto que antes de sua morte quase ninguém sabia de seu trabalho beneficente. Ele fazia as doações, realizava trabalhos, mas nunca chamou a imprensa para mostrar o quanto estava dando ou divulgar o quanto era bom para os menos favorecidos. Inclusive o instituto criado após a sua morte.
Pode parecer pãodurice deixar de dar sete pila, mas não é não. Tem muito dinheiro sendo doado por aí, o peixe esta sendo dado, e só. Não há interesse em formar cidadãos de verdade, em dar uma boa educação, em formação profissional, intelectual ou política. Nada disso. O governo dá o bolsa família, mas não sabe realmente se as crianças vão a escola, se são alimentadas e vestidas com aquele dinheiro. E sempre foi assim, quando o Sarney foi presidente ele dava tiquetes para o leite, no entanto éstes eram trocados por erva mate, carteiras de cigarro e até cachaça. Eu concordo que medidas paliativas como estas são necessárias, só que elas devem ser temporárias e não permanentes. Quem é que vai querer trabalhar se recebe, por pouco que seja, todo mês certinho o dinheiro, em casa, sem fazer nada? É claro que tem gente que usa esta grana direito, mas tem muita gente que pega e vai pro bingo jogar. A questão não está só no dar, mas é preciso saber o que esta sendo feito com o que foi dado. É como a reforma agrária ou como acabar com os sem teto, dar um terreno, uma casa ou um pedaço de terra é tudo que se quer e é tudo o que muita gente precisa para mudar de vida. E também pode ser apenas mais uma forma dos 171 da vida continuarem enganando os trabalhadores.
Sou a favor da solidariedade, da parceria, da ajuda ao próximo, mas na prática de ensinar a pescar e não apenas dando o peixe.
Eu particularmente desconfio de pessoas ou instituições que gastam verbas para divulgar o quanto são bons e como fazem bem aos outros. Acredito que quem faz as coisas com o coração puro, porque realmente busca mudar alguma coisa no mundo o faz sem a necessidade de que outros saibam de suas ações. Um exemplo verdadeiro disto é o piloto Airton Senna. Sua iniciativa com o Instituto Airton Senna é um exemplo de seu desprendimento, visto que antes de sua morte quase ninguém sabia de seu trabalho beneficente. Ele fazia as doações, realizava trabalhos, mas nunca chamou a imprensa para mostrar o quanto estava dando ou divulgar o quanto era bom para os menos favorecidos. Inclusive o instituto criado após a sua morte.
Pode parecer pãodurice deixar de dar sete pila, mas não é não. Tem muito dinheiro sendo doado por aí, o peixe esta sendo dado, e só. Não há interesse em formar cidadãos de verdade, em dar uma boa educação, em formação profissional, intelectual ou política. Nada disso. O governo dá o bolsa família, mas não sabe realmente se as crianças vão a escola, se são alimentadas e vestidas com aquele dinheiro. E sempre foi assim, quando o Sarney foi presidente ele dava tiquetes para o leite, no entanto éstes eram trocados por erva mate, carteiras de cigarro e até cachaça. Eu concordo que medidas paliativas como estas são necessárias, só que elas devem ser temporárias e não permanentes. Quem é que vai querer trabalhar se recebe, por pouco que seja, todo mês certinho o dinheiro, em casa, sem fazer nada? É claro que tem gente que usa esta grana direito, mas tem muita gente que pega e vai pro bingo jogar. A questão não está só no dar, mas é preciso saber o que esta sendo feito com o que foi dado. É como a reforma agrária ou como acabar com os sem teto, dar um terreno, uma casa ou um pedaço de terra é tudo que se quer e é tudo o que muita gente precisa para mudar de vida. E também pode ser apenas mais uma forma dos 171 da vida continuarem enganando os trabalhadores.
Sou a favor da solidariedade, da parceria, da ajuda ao próximo, mas na prática de ensinar a pescar e não apenas dando o peixe.
CPI
Começando pelo fim, foi aberta uma CPI para investigar as denúncias feitas contra o governo Yeda. A coisa deveria ter sido diferente, como por exemplo ao começarem as denúncias os parlamentares gaúchos abrirem uma comissão para investigar as ditas e aí apresentar um relatório e, no caso de comprovação das irregularidades apresentarem denúncia o Ministério Público e daí a coisa andar para a punição. No entanto, como sabemos a fumaça encheu vários recantos, dissipou-se e voltou a arder nos olhos do povo e nada de investigação por parte dos nossos deputados gaúchos. O governo de um lado se defende e de outro coloca alguém, e este alguém geralmente é o vice governador Paulo Feijó, na fogueira. Para mim, se existe um problema com algum dos candidatos e o cabeça da chapa ainda assim se dispõe a disputar uma eleição com ele, é porque também deve ter alguma coisa aí, não é?
Vamos ver no que dá, já que a CPI tem a maioria da situação.
Vamos ver no que dá, já que a CPI tem a maioria da situação.
sexta-feira, agosto 21, 2009
O Racha 2
Aqui no estado o governo também está rachado, digo, está esfacelado. Mas isto ocorreu desde o início, já que a governadora Yeda Crusius e o vice governador Paulo Feijó brigavam desde a campanha. Foram apresentadas, pelo deputado Coffy Rodrigues, denúncias de irregularidade em convênio de empresas de Feijó em licitações com o hospital da Ulbra. O deputado Coffy Rodrigues quer inclusive o impeachment do vice governador.
De seu lado Paulo Feijó, que é do partido democratas, defende CPI para investigar as denúncias contra a governadora Yeda Crusius. Realmente, neste governos não há rachas, nem rusgas, isto está mais para crateras, avalanches, desabamentos, terremotos ou tsunamis.
De seu lado Paulo Feijó, que é do partido democratas, defende CPI para investigar as denúncias contra a governadora Yeda Crusius. Realmente, neste governos não há rachas, nem rusgas, isto está mais para crateras, avalanches, desabamentos, terremotos ou tsunamis.
O Racha
Segundo o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva não há racha no Partido dos Trabalhadores, apesar de uma senadora com mais de 20 anos de filiação ter saído, outro ter anunciado sua saída e outro ainda, líder da bancada no senado, ter dito que sairá da liderança. Para mim isto é mais do que uma rachadura, é uma quebra. As pessoas estão mostrando sua insatisfação com o apoio do PT ao senador e presidente do Senado José Sarney. Tendo base nas discussões ocorridas nas sessões diria que o próprio PMDB está quebrado, pois alguns senadores desta partido estão contra a postura do ex-presidente e de seus aliados.
Mas Lula agiu como se sozinho pudesse fazer tudo, e disse que "quem entra sai", isto me soou como um certo ar de menosprezo pelo "companheiro" Flávio Arns. O presidente Lula reafirmou não existir racha algum. Parece-me que o apoio de um ex-opositor antigo, hoje, vale mais do que a união dos companheiros de partido. Agora PMDB e PT estão de mãos dadas e ficam no mesmo patamar como na charge, que recebi por email e não sei quem é o autor. Mas é muito boa!
quinta-feira, agosto 20, 2009
Marina Silva
Aplaudi o comportamento da senadora Marina Silva na entrevista em que confirma sua saída do PT e a possível entrada no PV. Não foi diferente do que imaginava vir dela, uma postura séria e sóbria, com respeito e firmeza como demonstra ser o seu caráter. É pena que lá no senado exista apenas uma Marina Silva.
Fertilização
Conheço poucas pessoas tão empenhadas em colocar crianças no mundo como o médico Roger Abdelmassih. O negócio dele realmente era a fertilização, fertilizava as mulheres com o material dos maridos, com o de outras mulheres, com o seu próprio material e da forma tradicional. Fertilizar era o seu negócio. Gostava tanto que deveria ter uma fábrica de fertilizantes, assim não destruiria a vida de pessoas que tinham o sonho de ter filhos e que por algum problema não podiam.
É absurdo pensar que tu vai fazer uma consulta médica ou um procedimento para o qual seja necessário anestesia e ao acordar descobrir que pode estar grávida do médico, ou sabe-se-lá que tipo de perversão sexual ele pode ter praticado enquanto tu estavas dormindo. Para mim este médico é quase um necrófilo, porque violentar mulheres dopadas por medicamentos só pode ser coisa de gente pervertida. Além disso, a diferença entre a mulher dopada e o cadáver é que a primeira pode acordar e perceber o que houve.
No entanto, uma coisa me intriga, se o dito médico costumava tentar beijar as mulheres logo nas primeiros consultas porque eles voltavam?
É absurdo pensar que tu vai fazer uma consulta médica ou um procedimento para o qual seja necessário anestesia e ao acordar descobrir que pode estar grávida do médico, ou sabe-se-lá que tipo de perversão sexual ele pode ter praticado enquanto tu estavas dormindo. Para mim este médico é quase um necrófilo, porque violentar mulheres dopadas por medicamentos só pode ser coisa de gente pervertida. Além disso, a diferença entre a mulher dopada e o cadáver é que a primeira pode acordar e perceber o que houve.
No entanto, uma coisa me intriga, se o dito médico costumava tentar beijar as mulheres logo nas primeiros consultas porque eles voltavam?
quarta-feira, agosto 19, 2009
Fedendo
Não é novidade que lá em Brasília, mais especificamente no Congresso Nacional e em outras esferas de poder, também está rolando um certo mau cheiro. A coisa é tão enrolada que começa numa esfera e vai rodando, passando por um, passando por dois e quando se percebe está uma fedentina generalizada. Eu digo e repito vamos abrir nossos olhos, vamos prestar atenção, vamos mostrar nas urnas que não gostamos do que estamos vendo. Olha como estão sendo as coisas aqui no estado com o "jeito novo de governar". Pensem bem, antes de se candidatar a ministra Dilma esta envolvida em escândalos e desmandos, imaginem se for eleita? Não esqueçam o que esta ocorrendo.
Michael Jackson
Não fosse o fato de ser uma celebridade e de eu saber que em alguns lugares as pessoas mortas são embalsamadas para conservar mais tempo o corpo morto, eu direi que Michael Jackson deve estar fedendo. Embora todas as técnicas de conservação de cadáveres ele deve mesmo estar fedendo. Aliás, não entendo para que tanto tempo de "velório".
A volta as aulas
Então voltamos. Na segunda feira fomos recebidos pelo diretor da escola, todos bem juntinhos no saguão apertado, para receber instruções e explicações. A instrução que mais me agradou foi a de que devemos utilizar o banheiro apenas quando estritamente necessário. Eu, como uma mijona assumida pensei: quem é que usa o banheiro quando não é necessário?? Depois ele explicou que não haverá álcool em gel em corredores ou banheiros, como ocorre em escolas particulares, assim como também não haverá sabonete líquido nos banheiros. Pois são gastos pelos quais a escola, no caso da minha as escolas, não terão como pagar. E o Estado, bem o Estado diz não ter dinheiro para tal.
Aliás a secretária de educação estadual disse que não se deve criar uma necessidade, que o álcool em gel é uma necessidade que criamos, e que água e sabão cumprem bem o papel de nos livrar dos possíveis vírus e bactérias com o quais, talvez, entremos em contato. No entanto, senhora dona secretária nas escolas estaduais a própria limpeza é precária por falta de pessoal, não há sabão ou sabonete nos banheiros e a água, em alguns locais, também não é confiável pois as caixas não são limpas com a regularidade que se espera. Portanto...
Até agora nenhuma novidade, visto que no post anterior eu já "advinhava" como seria. Uma coisa que o diretor da escola também falou foi que nós somos adultos, sabemos que em caso de alguma gripe, mesmo que não a suína devemos guardar repouso e avisar o SOE. Também sabemos que são os hábitos de higiene que primeiro contribuem para evitar o contágio deste vírus e de outros tantos. Mas minha pergunta continua sendo feita e as crianças? Sei de fonte segura que aqui na região as professoras e diretoras de escolas públicas não estão mandando seus filhos para a aula. Os filhos dos outros podem correr riscos? Os netos da governadora certamente estudam em colégios particulares. Ela jamais permitiria que eles passassem pelas mãos de, como ela se referiu aos professores, "torturadores de criancinhas", mesmo que estes profissionais façam parte do quadro funcional do Estado que ela própria administra. Claro que não.
Lá vamos nós, levar o nosso papel higiênico, sabonete e álcool para a escola. Vamos orientar as crianças a ficar sentadinhos nas salas com janelas escancaradas, mesmo com o frio que volta. Vamos cuidar da gente, pois sabemos que os poderosos não irão cuidar. É impossível ver as coisas que acontecem e não lembrar daquela personagem do Chico Anisyo, o Justo Veríssimo, lembram, ele sempre dizia "quero que os pobres se explodam!" Qualquer semelhança com os dias ou políticos atuais é mera coincidencia.
Aliás a secretária de educação estadual disse que não se deve criar uma necessidade, que o álcool em gel é uma necessidade que criamos, e que água e sabão cumprem bem o papel de nos livrar dos possíveis vírus e bactérias com o quais, talvez, entremos em contato. No entanto, senhora dona secretária nas escolas estaduais a própria limpeza é precária por falta de pessoal, não há sabão ou sabonete nos banheiros e a água, em alguns locais, também não é confiável pois as caixas não são limpas com a regularidade que se espera. Portanto...
Até agora nenhuma novidade, visto que no post anterior eu já "advinhava" como seria. Uma coisa que o diretor da escola também falou foi que nós somos adultos, sabemos que em caso de alguma gripe, mesmo que não a suína devemos guardar repouso e avisar o SOE. Também sabemos que são os hábitos de higiene que primeiro contribuem para evitar o contágio deste vírus e de outros tantos. Mas minha pergunta continua sendo feita e as crianças? Sei de fonte segura que aqui na região as professoras e diretoras de escolas públicas não estão mandando seus filhos para a aula. Os filhos dos outros podem correr riscos? Os netos da governadora certamente estudam em colégios particulares. Ela jamais permitiria que eles passassem pelas mãos de, como ela se referiu aos professores, "torturadores de criancinhas", mesmo que estes profissionais façam parte do quadro funcional do Estado que ela própria administra. Claro que não.
Lá vamos nós, levar o nosso papel higiênico, sabonete e álcool para a escola. Vamos orientar as crianças a ficar sentadinhos nas salas com janelas escancaradas, mesmo com o frio que volta. Vamos cuidar da gente, pois sabemos que os poderosos não irão cuidar. É impossível ver as coisas que acontecem e não lembrar daquela personagem do Chico Anisyo, o Justo Veríssimo, lembram, ele sempre dizia "quero que os pobres se explodam!" Qualquer semelhança com os dias ou políticos atuais é mera coincidencia.
segunda-feira, agosto 17, 2009
Tamiflu ou "tamô fú"?
Algumas pessoas dizem que esta pandemia de gripe é invenção da mídia, e não foi o senador quem falou isto não, é gente na rua, que insiste em viajar para a Argentina, compra remédios no Paraguai e deve acreditar que frio e fome são psicológicos.
Não sou paranóica, mas acredito que o retorno as aulas, principalmente para as crianças, não é uma boa ideia. Não só porque elas irão enfrentar ônibus lotados, não. Sabemos que um dos principais métodos de prevenção contra a influenza A é a higiene, lavar várias vezes as mãos, com água e sabão. É sabido que em escolas particulares a limpeza acontece com frequência adequada, que nos sanitários tem sabonete líquido, toalhas de papel e papel higiênico. No entanto, e falo com conhecimento de causa, pois estudo em uma escola estadual no período da noite, o cuidado nestas escolas não é o mesmo. Primeiro porque falta pessoal para a higienização das salas, corredores e banheiros. Não há sabonete. Não há papel higiênico, tanto que isto faz parte das listas de material escolar das crianças do pré. E como falei, falta pessoal para a limpeza.
Na escola que eu frequento a situação ainda é pior, porque além de sermos do turno da noite, somos inquilinos de uma outra escola estadual. A limpeza nas salas em que estudamos é a que a outra escola fez, considerando que depois desta higienização teve dois turnos de aula para crianças e adolescentes. Caso tenha uma lâmpada queimada ou problema estrutural temos que falar com a direção e aguardar que ambas as escolas façam alguma coisa.
Sendo assim, e creio que a maioria das escolas estaduais estejam em situação semelhante, será bem difícil evitar o contágio do vírus H1N1. Basta dizer que há três ou quatro meses atrás houve um surto de hepatite A em algumas escolas, na minha sala uma colega ficou doente e a orientação da direção foi que trouxéssemos água em garrafas de casa e não bebêssemos do bebedouro. Com certeza, além do papel higiênico que levamos na bolsa, também deveremos levar álcool em gel, toalhas de papel e sabonetes líquido, talvez até algum material de limpeza para higienizar o vaso sanitário antes de fazer aquele xixi básico.
Na verdade o problema não são os alunos adultos do noturno, mas as crianças que passam quatro horas do seu dia nos bancos escolares. Quem irá se responsabilizar? Vamos tomar tamiflu, se tiver na rede pública, é claro, ou "tamô fú", até porque as próprias autoridades informam que pelo acompanhamento da entrada do vírus na região é exatamente este o período provável de maior contágio.
Não sou paranóica, mas acredito que o retorno as aulas, principalmente para as crianças, não é uma boa ideia. Não só porque elas irão enfrentar ônibus lotados, não. Sabemos que um dos principais métodos de prevenção contra a influenza A é a higiene, lavar várias vezes as mãos, com água e sabão. É sabido que em escolas particulares a limpeza acontece com frequência adequada, que nos sanitários tem sabonete líquido, toalhas de papel e papel higiênico. No entanto, e falo com conhecimento de causa, pois estudo em uma escola estadual no período da noite, o cuidado nestas escolas não é o mesmo. Primeiro porque falta pessoal para a higienização das salas, corredores e banheiros. Não há sabonete. Não há papel higiênico, tanto que isto faz parte das listas de material escolar das crianças do pré. E como falei, falta pessoal para a limpeza.
Na escola que eu frequento a situação ainda é pior, porque além de sermos do turno da noite, somos inquilinos de uma outra escola estadual. A limpeza nas salas em que estudamos é a que a outra escola fez, considerando que depois desta higienização teve dois turnos de aula para crianças e adolescentes. Caso tenha uma lâmpada queimada ou problema estrutural temos que falar com a direção e aguardar que ambas as escolas façam alguma coisa.
Sendo assim, e creio que a maioria das escolas estaduais estejam em situação semelhante, será bem difícil evitar o contágio do vírus H1N1. Basta dizer que há três ou quatro meses atrás houve um surto de hepatite A em algumas escolas, na minha sala uma colega ficou doente e a orientação da direção foi que trouxéssemos água em garrafas de casa e não bebêssemos do bebedouro. Com certeza, além do papel higiênico que levamos na bolsa, também deveremos levar álcool em gel, toalhas de papel e sabonetes líquido, talvez até algum material de limpeza para higienizar o vaso sanitário antes de fazer aquele xixi básico.
Na verdade o problema não são os alunos adultos do noturno, mas as crianças que passam quatro horas do seu dia nos bancos escolares. Quem irá se responsabilizar? Vamos tomar tamiflu, se tiver na rede pública, é claro, ou "tamô fú", até porque as próprias autoridades informam que pelo acompanhamento da entrada do vírus na região é exatamente este o período provável de maior contágio.
sexta-feira, agosto 14, 2009
Duelo
A mais nova modalidade de disputa pela audiência se dá através dos telejornais de duas grandes redes de televisão, a Globo e a Record. A primeira, atacando vorazmente sua opositora depois de uma nova denúncia do Ministério Público contra o bispo Edir Macedo e outros membros da cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus. A segunda, defende-se mostrando que a emissora fundada por Roberto Marinho, bem como a fundação que leva seu nome, tem tantas denúncias quanto a Record de Macedo.
Tanto as denúncias de uma quanto de outra não são novidade. E observando de fora o tilintar das espadas percebe-se que as novidades apenas deram uma afiada nas armas. É difícil saber o que acontecerá de fato, pois anteriormente o processo aberto contra Edir Macedo foi arquivado por falta de provas e virou a auto biografia "O Bispo", através do qual ele arrecada mais algun$$.
O mesmo fato ocorre com Rede Globo e Fundação Roberto Marinho, apesar do livro escrito por Romero Machado (Afundação Roberto Marinho) e de outros como o de Daniel Herz, que contou "A história secreta da Rede Globo".
Atualmente o que vem se fazendo de modo geral com os criminosos do nosso país é arquivar seus processos por falta de provas. Para cadeia só vão mesmo os ladrões de galinhas.
Tanto as denúncias de uma quanto de outra não são novidade. E observando de fora o tilintar das espadas percebe-se que as novidades apenas deram uma afiada nas armas. É difícil saber o que acontecerá de fato, pois anteriormente o processo aberto contra Edir Macedo foi arquivado por falta de provas e virou a auto biografia "O Bispo", através do qual ele arrecada mais algun$$.
O mesmo fato ocorre com Rede Globo e Fundação Roberto Marinho, apesar do livro escrito por Romero Machado (Afundação Roberto Marinho) e de outros como o de Daniel Herz, que contou "A história secreta da Rede Globo".
Atualmente o que vem se fazendo de modo geral com os criminosos do nosso país é arquivar seus processos por falta de provas. Para cadeia só vão mesmo os ladrões de galinhas.
quinta-feira, agosto 13, 2009
Ética? Conselho?
Eu gosto muito de ditados populares, acredito que eles encerram uma sabedoria valiosa para nossas vidas. E tem um que diz, que "o bom julgador por si se julga". Podemos interpretar isto de duas formas, primeira o julgador irá olhar primeiro pra sua vida, pra suas coisas e tomará consciência de si assumindo seus erros e não apontará seu dedo em riste para outras pessoas. Ou, sendo o julgador um mau caráter, alguém com conduta duvidosa, irá sempre acreditar e defender que os outros são iguais a ele. Tipo, a mulher ou o homem que trai e mantém o parceiro preso, sufocado pelo ciúme.
Mas este texto não é para falar de amor não correspondido ou de ciúme exacerbado. É sim, para falar de uma coisa que está faltando lá no Congresso Nacional, em Brasília, e para a qual tem até um conselho, a ética. Alguém deve ter aconselhado, em algum momento no tempo e espaço de existência daquela casa "caros colegas, tenhamos ética!". Aliás é o que eu espero sinceramente, pois do contrário, é possível que a criação do tal conselho seja bem semelhante a criação da Secretaria Estadual de Transparência, aonde a única transparência é aquela dos fantasmas que devem lá habitar.
Para completar o dito conselho resolveu usar o mesmo peso e a mesma medida, vejam só que avanço, para julgar ou arquivar denúncias, sendo assim, não investigam nenhuma delas, deixando tucanos, peemedebistas, petistas satisfeitos. Imagino que os únicos insatisfeitos sejam os solistas, digo os Psolistas, estes sim são sempre a favor das investigações e das denúncias e contra tudo que a situação apoia. Isso lembra a algum de vocês alguma coisa? O triste é não ter alguém do Psol lá insistindo nas denúncias.
Pois é, depois de arquivar as denúncias contra o "injulgável" (Magri que me apoie nesta) José Sarney, o presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Paulo Duque (coincidentemente do PMDB) resolveu arquivar também as denúncias contra o senador tucano Artur Virgílio. Eu sempre deixo claro, não sou filiada a nenhum partido, vejo o ponto de vista pelo ponto do cidadão brasileiro. É por isto que volto lá aos ditados populares e reforço que "o bom julgador por si se julga", em outras palavras foi o que disse o senador Pedro Simon com a declaração de que nós devemos ir aos ruas e pedir punição e investigação tal como foi no impeachment do presidente Collor. E ainda mais, na declaração ele disse bem claro, que se nós não fizéssemos isto, eles é que não iriam fazer. Precisa dizer mais? No meu entender ele disse: "se vocês não forçarem a barra não vamos fazer nada contra nossos pares".
Com esta eu "botei minhas barbas de molho"!
Mas este texto não é para falar de amor não correspondido ou de ciúme exacerbado. É sim, para falar de uma coisa que está faltando lá no Congresso Nacional, em Brasília, e para a qual tem até um conselho, a ética. Alguém deve ter aconselhado, em algum momento no tempo e espaço de existência daquela casa "caros colegas, tenhamos ética!". Aliás é o que eu espero sinceramente, pois do contrário, é possível que a criação do tal conselho seja bem semelhante a criação da Secretaria Estadual de Transparência, aonde a única transparência é aquela dos fantasmas que devem lá habitar.
Para completar o dito conselho resolveu usar o mesmo peso e a mesma medida, vejam só que avanço, para julgar ou arquivar denúncias, sendo assim, não investigam nenhuma delas, deixando tucanos, peemedebistas, petistas satisfeitos. Imagino que os únicos insatisfeitos sejam os solistas, digo os Psolistas, estes sim são sempre a favor das investigações e das denúncias e contra tudo que a situação apoia. Isso lembra a algum de vocês alguma coisa? O triste é não ter alguém do Psol lá insistindo nas denúncias.
Pois é, depois de arquivar as denúncias contra o "injulgável" (Magri que me apoie nesta) José Sarney, o presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Paulo Duque (coincidentemente do PMDB) resolveu arquivar também as denúncias contra o senador tucano Artur Virgílio. Eu sempre deixo claro, não sou filiada a nenhum partido, vejo o ponto de vista pelo ponto do cidadão brasileiro. É por isto que volto lá aos ditados populares e reforço que "o bom julgador por si se julga", em outras palavras foi o que disse o senador Pedro Simon com a declaração de que nós devemos ir aos ruas e pedir punição e investigação tal como foi no impeachment do presidente Collor. E ainda mais, na declaração ele disse bem claro, que se nós não fizéssemos isto, eles é que não iriam fazer. Precisa dizer mais? No meu entender ele disse: "se vocês não forçarem a barra não vamos fazer nada contra nossos pares".
Com esta eu "botei minhas barbas de molho"!
terça-feira, agosto 11, 2009
Estranhesa
É estranho ir a um hospital para mim, mesmo que o motivo seja saber do nascimento de mais um membro da nossa já enorme família. Mais estranho ainda é ver em frente ao pronto socorro uma barraca de lona, tipo aquelas de guerra, com várias pessoas de máscara numa fila. A sensação é de estar num lugar que sofre ataques químicos e biológicos. Muito estranho!
E olha que ver gente de máscara não é tão estranho pra mim, pois passei um ano na Bibliotheca Pública Pelotense pesquisando e usando as tais máscaras. Agora na rua, assim, causa impacto.
E olha que ver gente de máscara não é tão estranho pra mim, pois passei um ano na Bibliotheca Pública Pelotense pesquisando e usando as tais máscaras. Agora na rua, assim, causa impacto.
Fica cada vez melhor
A governado Yeda Crusius, apesar de ter sido denunciada pelo ministério público não foi, não será e não se afastará do cargo. Assim como sua secretaria da transparência, que não mostrou nada, talvez porque o vidro esteja sujo, este processo talvez, olha meu otimismo, talvez também não dê em nada. Fazer o quê né? Como disse o Simon nós é que temos de fazer alguma coisa, porque eles não farão nada.
Os defensores
Eu fico pensando... ser defendido por Fernando Collor e por Renan Calheiros... humm isto não é bom sinal...
quinta-feira, agosto 06, 2009
Eu nego, a culpa não é minha, mas da mídia
É exatamente assim que o senador José Sarney do PMDB se defende das acusações de improbidade, falta de decoro parlamentar, favorecimento a terceiros e sabe-se-lá-mais -o-quê. Mas, se alguém esperava esclarecimentos...
Só faltou ele dizer que aquela ligação grampeada não tinha a voz dele, a neta não era dele e o interlocutor não era seu filho, assim como ele negou conhecer um rapaz beneficiado por ato secreto, pessoa aliás a quem Sarney apadrinhou, nos dois sentidos, no senado e no casamento.
E se alguém disser que fui eu quem escreveu estas coisas aqui, Eu nego!
Só faltou ele dizer que aquela ligação grampeada não tinha a voz dele, a neta não era dele e o interlocutor não era seu filho, assim como ele negou conhecer um rapaz beneficiado por ato secreto, pessoa aliás a quem Sarney apadrinhou, nos dois sentidos, no senado e no casamento.
E se alguém disser que fui eu quem escreveu estas coisas aqui, Eu nego!
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