O governo do estado do Rio Grande do Sul, na pessoa da governadora Yeda Crusius (PSDB) assinou um decretoque pune greve dos servidores públicos estaduais com o corte dos salários. Uma medida bem com a cara da governadora, que demonstra sem extremamente autoritária. A ironia da atitude tomada por Yeda é de ter assinado o decreto no dia do funcionário público, 28 de outubro.
Depois de ter recebido professores com o braço forte e a truculência da Brigada Militar em manifestações em frente ao Palácio Piratini e na Marcha dos Sem, no desacordo em relação aos reajustes saláriais dos trabalhadores estaduais, agora a atitude de cortar os salários em caso de greve.
Realmente dona Yeda este é um jeito bem novinho de governar. Parece muito com aquelas atitudes tomadas durante a ditadura militar, que era um período em que ninguém podia discordar do governo e o que o ditador dizia era lei. alguém devia dizer a governadora que este tempo já passou e que se ela realmente queria que seu governo fosse diferente a Secretaria de Transparência deveria ter sido a primeira a funcionar bem. Também deviam ter dito a ela que aplicação de dinheiro público em coisas particulares, como no caso da LIC, é crime de corrupção. Que liberar veículos que não tem a menor condição de ficar parado na rua para circular e transportar passageiros é crime. Que utilizar dinheiro das sobras de campanha para comprar bens particulares é enriquecimento ilícito e também é crime.
E depois de tudo isto, devemos lembrá-la que campanha eleitoral também consiste em propaganda, é a propaganda eleitoral. Mas o mais importante é que propaganda enganosa também é crime.
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