segunda-feira, maio 14, 2007

Religião, futebol e política não se discute

Aprendi que futebol, política e religião são coisas que não se discute, pois vai se um tempo enorme e as pessoas acabam ficando de mal. Mas há uma coisa que podemos e devemos discutir, especialmente na questão religiosidade. São as igrejas, são os votos, são a ganância disfarçada de bem ao próximo. Meu argumento é sempre aquele que meus amigos estão carecas de saber, é fácil fazer voto de pobreza e ficar bem protegidinho entre as paredes de um mosteiro, tendo a comida e a bebida, tendo a cama e só precisar rezar.
Não eu não acho que rezar não é importante ao contrário. Orar é importante, não aquela oração decorada, aos pés do altar da igreja, mas a oração que sai do coração, as palavras que tu sentes em ti, no lugar, seja ele qual for, onde tu sentes a presença de Deus. Eu gosto de orar enquanto caminho, faço minhas preces, meus pedidos e agradeço, me sinto em sintonia com o "altíssimo".
Mas por outro lado não acho que um padre tenha maior poder perante outro homem porque devota sua vida a "orar por nós". Eles cometem tantos erros quanto qualquer um e muitas vezes seus erros são encubertos pela batina. Como são os homens de Deus são perdoados por eles mesmos. Além disso tem as questões políticas em que se metem, mesmo sem ter tanto conhecimento de causa para tal.
Não quero desiludir nem marcar algo contra religião nenhuma, mas o que acho mais grave é usar da fé das pessoas para tirar dinheiro e usá-las como massa de manobra para os interesses da igreja, da instituição feita de gentes, não da parte espiritual. Isso é o que me faz não acreditar, não nas religiões, mas nas instituições denominadas igrejas, que se autodenominam casas de Deus, onde homens comuns, com tantos pecados quanto os meus apontam seu dedo para o nosso pecado, esquecendo dos dele.

Em relação a política, realmente Pablo precisamos de pessoas que queiram e trabalhem para um país melhor. Mas para isso é necessário trabalhadores de verdade, não políticos profissionais corrompidos.

Futebol... olha meu time é da terceira ou da segunda divisão. É vermelho e preto e tem um índio xavanti como mascote, tem uma rixa daquelas com um tal Lobão que vive de azul e amarelo e seu estádio fica numa "zona"... digamos nobre da cidade, mais próximo ao centro, enquanto o Xavanti fica na periferia, na baixada, como dizemos. Ah! Aqui também tem o fantasma do fragata, uma coisa muito meiga que carrega as cores do rio Grande, verde, vermelho e amarelo.
Em Porto Alegre todos já sabem né, a luta é azul contra vermelho. Lá eu gosto dos dois, mas meu carinho especial é pelo grêmio, mas agora que tou entendo bem a história do time, tou pensando se continuo torcendo primeiro pra ele ou se mudo. Enfim... o importante é que as torcidas não se matem como acontece ultimamente.

Bem, talvez tenha sido um post muito ambigüo, mas o tempo era curto, na próxima eu falo mais sobre algumas coisas que independem da religião, do futebol, mas que estão envolvidos com a política.

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