segunda-feira, março 16, 2009

Mais uma sobre a excomunhão

O vaticano manifestou-se em relação a excomunhão da equipe médica que realizou o aborto na menina de nove anos. Segundo a informação que li o Vaticano diz que não houve excomunhão e que o bispo precipitou-se. Talvez por não ser católica ache toda a história de excomunhão uma perda de tempo, primeiro porque efetivamente isso só afeta aquelas carolas que vão a todas as missas, tomam hóstia e carregam a igreja católica e o catolicismo como verdade absoluta.
Mas ao ler tantas manifestações em relação a isso me dei conta de que a Igreja Católica e seus bispos não deveriam ter sido consultados, pois não existe nenhum indício de que a sua maneira de agir vá mudar e a atitude da mãe da menina e dos médicos também não mudaria. Serve sim pra pensarmos nas bases em que fundamos nossa história, do que consideramos como verdade e como exemplos. O catolicismo, por exemplo, prega o perdão, mas não foi capaz de aceitar uma decisão que foi um bem feito a uma criança inocente, que já tem muito trauma para superar na sua pouca existência.
Concordo que o aborto seja um assassinato, e como já disse antes, discordo que ele seja utilizado como método de planejamento familiar, mas há casos em que é a melhor opção e o carma que fica, se já não foi perdoado pela dor porque passou esta criança, fica para a próxima encarnação.
O melhor a se pensar é que não há verdade absoluta, tampouco existe um dono dela. Vamos aproveitar o fato para refletir e rever conceitos, não da Igreja Católica, que com certeza não mudará, mas vamos rever os nossos próprios conceitos e pré-conceitos, para tentar não incorrer nos erros que tanto desgostamos.

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