Há muito tempo não assisto ao Fantástico. Não gostei do formato revista eletrônica, as matérias são superficiais, os recortes sempre os mesmos. Enfim, definitivamente não gosto. Pra falar a verdade o único telejornal da Globo que assisto é o jornal hoje e cá pra nós acho que é só por causa dos apresentadores mesmo. Mas ontem, chegando de fora, a televisão foi ligada pelo meu pai e já estava no canal 4. E logo anunciaram a entrevista que a Patricia Poeta fez com a mãe da menina Isabella.
O problema de tudo não é tu entrevistares a uma mãe que perdeu a filha há um ano, mas as perguntas cretinas que se faz a ela. Querer saber se ela tem pretenção de ter mais filhos até que é perdoável. Agora perguntar qual a lembraça da filha que mais marcou e vai ficar pra sempre, isto é cretinisse demais. Principalmente pelo fato de a Patricia ter um filho, basta ela se colocar no lugar da Paula Oliveira para saber que tudo será lembrado, nada será, jamais, esquecido. A mulher perdeu um filho, não um bichinho de estimação ou uma boneca. Para uma mãe, é um pedaço dela que se foi.
Isso lá é pergunta que se faça?! É como perguntar para alguém que foi agredido, ou que teve um parente vítima de homicídio, o que ele está sentindo.
Tá faltando sensibilidade.
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