quarta-feira, janeiro 21, 2009

7 coisas que a maioria das pessoas não sabe sobre mim

Eu gosto de memes porque é uma forma de pensar sobre mim mesma. Acabo lembrando coisas que nem lembrava e percebo outras que não fazia idéia.
1. No primário eu fui o pinheirinho numa fetinha de final de ano do colégio. Foi lindo, contava a lenda de como começou o costume de enfeitar os pinheiros no natal. A história conta que cada árvore ofereceu um presente para o menino Jesus que estava nascendo, a oliveira seu óleo para hidratar o corpo do garoto, outra serviu seu frutos como alimento, mas o pobrezinho do pinheiro não tinha nada para oferecer. Então as estrelas, vendo o sofrimento do pobrezinho desceram do céu e o enfeitaram, fazendo com que ele brilhasse muito e foi este o presente que o pinheiro deu a Jesus. Lindo não!? Eu chorei na apresentação, mas ninguém viu, porque eu estava segurando uma cartolina cortada em feitio de pinheiro, igual aqueles que a gente desenha sabe?

2. Eu queria ser bailarina, professora e escritora. De todos o único que ainda acho que tenho chnaces é ser escritora. Para bailarina, apesar de ter feito umas aulas de jazz na pré-adolescência, não fiz mais nada. Agora o que me restam são as danças de salão e outras que não necessitem ficar na ponta dos pés. Acho que não tenho talento para ser professora. E depois de ter todas estas idéias descobri que tenho muito talento para trabalhos manuais, sim trabalhos manuais, aqueles que nossas avós prendadas aprendiam para ser boas esposas.

3. As gurias de quem roubei a meme, no caso Anucha e Pinta, falaram em fardas, em ser bandeirantes e outras cositas más. Eu nunca usei farda e tenho verdadeiro pavor de uniforme. Nunca usei uniforme quando criança na escola e em apenas um dos lugares que trabalhei era exigido o uso, mas era roupa comum, calça preta e camisa cor de laranja. Além de não gostar de fardas e uniformes, não consigo, de jeito algum usar os tais terninhos e "taiers".

4. Sou batizada na igreja, na terreira e em casa. De todas estes batismos os padrinhos que mis encontro são os de casa, sendo o padrinho um tio e a madrinha a vó. Os dindos da terreira vejo com relativa periodicidade, pois sempre vou no centro espírita tomar passe e eles trabalham lá. quanto ao batismo na igreja, foi coisa da minha mãe, que teve que brigar com os padres, pois eles não queriam me batizar pelo fato de meus pais não serem casados. Quem me batizou foi o padre Scharamm, que conhecia a mãe desde novinha. E ela só fez todo este empenho porque achou que um dia eu iria querer casar e precisaria do tal sacramento. Eu até já pensei neste negócio de casar, mas com certeza não seria na igreja, a menos que o moço fosse carolíssimo. do meu lado a cerimônia de união seria ao ar livre, no meio do mato que temos lá no sítio e pensei que meu padrinho na terreira poderia dizer algumas palavras (ele fala muito bem). Ah! Estaríamos de pés descalços.

5. Minha personagem preferida na infância era a Cuca. Adorava vê-la na frente do espelho arrumando os cabelos e dizendo: "lindona! Lindona!". E minha brincadeira preferida no colégio era "mamãe tô morta". Sim, parece macabro, mas era uma espécie de "cela paralítica" e outras brincadeiras de pegar. Se escolhia uma mamãe, fazia o "enterro" dela no jardim da dona Leonídia (servente da escola) e ela começava a pegar as "filhinhas", quem fosse sendo pega ia ajudar a mamãe a pegar as irmãs. Era assim a famosa brincadeira mamãe tô morta!

6. Tenho um lado bem brega. Adoro o Abba, Elymar Santos, Bee Gees, Elvis Presley e músicas dos anos 60, 70 e 80. Tive uma época em que gostava de música sertaneja, Dominó e New Kids. Eu sei, é difícil de acreditar, mas é verdade. Fazia coleção de fotos, reportagens, pôsters e tudo mais. Não sei se vou conseguir encarar alguns amigos mais alternativos depois dessa revelação. Hoje em dia adoro samba, alguns pagodes, música sertaneja de raiz, aquelas do Almir Satter e outras mais alternativas.

7. Durmo sempre sem meias, sem sutiã e sem calcinha. Mas no inverno uso pijama. Também sempre sou acompanhada de um cachorro de pelúcia, snif,snif que chamo de Romário. É, também gosto do Romário, eu disse que era brega. E o pobrezinho do Romário sofria muito, pois meus irmãos faziam com ele o mesmo que o Cascão e o Cebolinha faziam com o Sansão, amarravam suas orelhas. Hoje quem faz isso é minha sobrinha Larissa.

Enfim, estas são as sete coisas que a maioria das pessoas não sabe sobre mim. Agora não sei se alguém vai ficar sabendo, afinal eu não sei se tem alguém me lendo por aí.

Um comentário:

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