sexta-feira, janeiro 16, 2009

Tristeza para a Galera Xavante

Eu nunca fui no campo de futebol ver meu time jogar. Mas acordei várias vezes ouvindo a batucada da Garra Xavante aos domingos durante os jogos do Grêmio Esportivo Brasil, o Xavante. A torcida é marginalizada, é verdade, no entanto tem um amor incomensurável, e eu diria até inexplicável, por este time. Talvez seja explicado pela letra do hino que diz: "Brasil as tuas cores são o nosso sangue e a nossa raça" e nesta simples e poética frase demonstre o quão importante e forte são estes marginalizados, que são a base do nosso país, que participaram ativamente da construção da nossa cidade e que mesmo sem nome de família tradicional está na história. Está na história sem nome, sem rosto, como a nação xavante, que em dia de jogo não se chama Miguel, Luiz ou José, chama-se apenas Xavante.
Mas hoje a batucada da garra está soando baixo, os gritos de gol deram lugar a um choro silêncioso de tristeza pela perda de três integrantes da delegação Claudio Milar, Regis e Giovani.
O acidente ocorreu no final da noite desta quinta-feira (15/01) na BR-392. Segundo relatos o ônibus não venceu a curva e rolou por um barranco de cerca de 40 metros de altura. As perdas são irreparáveis, são sofridas, devem ser choradas e com certeza serão superadas. Ficaremos com a lembrança da alegria dos gols do Milar e a consciência de que ele foi cedo, mas tá guardado em centenas de corações para sempre.

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