segunda-feira, junho 16, 2008

Um papinho mulézinha!

Bem, hoje, apesar de gostar muito de política e ter muito o que falar meu assunto nada tem a ver com isto. Outro dia, conversando com uma moça ouvi seguinte questão dela: "_ Quem disse que eu não queria ser dependente e cuidar da casa e dos meus filhos?". Isto depois de ter lembrado de um email que rola pela internet de uma mulher que reclama da correria do dia-a-dia. Eu, como não sou mãe e nunca fui casada, até porque o fato de eu não ter filhos, não ter casa pra cuidar ou marido, seria o exato argumento que usariam contra mim.
Mas fiquei pensando naquilo, e quem me conhece sabe que fico matutando alguns fatos durante muito tempo. Sou do tipo que não admito opressão, seja lá de que tipo for. Sou contra a ditadura, mesmo que seja do proletariado ou da beleza (sou contra principalmente contra esta e sei que uma nada tem a ver com a outra, no entanto o fato de ser ditadura já me desagrada).
Então fiquei com aquela expressão na cabeça "quem disse que eu queria ser independente?"
Hoje eu sei de uma coisa, a liberdade serve pra qu tu decidas se queres ser dependente ou não. tu és livre pra decidir se quer ficar em casa bordando ou se quer ser uma alta executiva ou sei lá. A questão é que hoje, o custo de vida é caro, talvez bem mais do que antigamente, o que impede que os maridos deêm a suas esposas o conforto que tinham, tal qual faziam os homens do século passado. É isto que faz com que as mulheres levantem pela manhã para ir ao trabalho. Isto nada tem a ver com aquelas feministas que queimaram sutiãs em uma Praça de Paris.
A verdade é que as mulheres não estão tendo coragem de assumir o que querem. O sonho é ficar em casa bordando e cuidando das criá, vai lá assume que quer ser Amélia, afinal, segundo o poeta Mário Lago, ela é que era mulher de verdade. Mas não esqueça que ela achava graça em não ter o que comer.
Não estou sendo feminista, tampouco e muito menos machista. Só sei que quando duas pessoas se unem o objetivo é compartilhar. Compartilhar todos os momentos, inclusive as possíveis dificuldades. Eu continuo sem querer ser dependente, prefiro ter um trabalho e dividir com um companheiro (o dia que tiver) as conquistas. Acho que já disse isso e vou repetir, a Ana Paula me contaminou com esta história de humanismo. hahaha

Um comentário:

  1. também concordo que a mulher tem que poder decidir, mesmo que seja ser amélia. mas também acho que é muito fácil ela escolher ser amélia e o cara ficar lá se fudendo pra pagar a amelhice dela...

    por isso que eu sou sempre pelo companheirismo. um ajudando o outro, sem fazer diferença de sexo, e o mundo ia ser tão belezoca!

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