James Dean e Marlon Brando ficaram famosos no cinema encarnando rebeldes e foram a cara de uma "Juventude Transviada". Algum tempo depois, num momento em que o mundo precisava de heróis e passava por uma revolução total sendo marcada principalmente nas artes e pela liberdade sexual, com o advento da pílula, os jovens queriam o amor livre e a paz no mundo (por mais que pareça um discurso de miss). Enquanto vários países sofriam violência institucionalizada por exércitos, ditaduras e guerras os jovens vinham com um discurso pacifista clamando aos mais velhos que fizessem amor e não guerra.
Parecia que a humanidade iria evoluir, passar para um estágio de sentimentos aflorados de compaixão e aquele famoso paz e amor estamparia não só camisetas e espaços psicodélicos mas uma população de jovens inteira, contagiando todos a sua volta. Mas não é o que vemos. Olhando de perto parece que estamos bem menos normais. A juventude explode numa violência gratuita e preconceituosa que atinge a todos de forma indiscriminada.
São gangs rivais se matando, tráfico e uso de drogas, briga de torcidas e todo uma gama de agressividade que estampa jornais.
Realmente não tem dentre eles nenhuma pessoa que realmente tenha algum ideal de mudança, de melhoria que se transforme a partir do caos e apenas violência, pura e simples, deixando seqüelas nas pessoas e chagas irreparáveis na sociedade. Eu não quero saber desta agressividade, ainda prefiro os meios pacifistas de Gandhi, dos jovens de woodstock, o faça amor não faça guerra. Chega de violência, extremismos e mortes.
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