Fim das eleições

Enfim acabaram-se as eleições. Já votamos ou anulamos o voto ou em branco ou de raiva votamos no Lula para a tucanada ficar mais danada ou de pura raiva maior ainda votamos no tucano na tentativa de dizer aos petistas que o que o ocorreu foram erros muito graves para serem deixados para lá. Mas, no final das contas venceu a voz da maioria, ou o que quer que queira dizer isso.
Digo isto porque, por exemplo, nos Estados Unidos, a maioria queria o outro, votou no outro, mas o vencedor foi o Bush. E dizem que lá é democracia com voto direto. Tenho minhas dúvidas.
Aqui no Rio Grande do Sul foi eleita como governadora pela primeira vez uma mulher. Uma mulher de 62 anos, já é avó, professora de Economia e economista. Dizem por aí, que ela não é gaúcha, nascida aqui. Bem, considerando o conceito de nação gaúcha, que meu colega Cristiano, colocou em aula ontem, talvez isso aconteça com ela por identificação com uma determinada coisa. Vamos ver no que vai dar. Porque fico pensando que não é interessante ter uma mulher no comando do Estado, mas uma mulher que pensa como homem, uma mulher que é machista.
Espero que seja uma mulher que se comporte conforme seu gênero. Que não tenha sufocado sua maneira de pensar como mulher, de agir como tal, para ser aceita no meio masculino.
Eu preferia, é claro, o Galo Missioneiro, mas... a maioria quis experimentar o “novo”.