Uma pesquisa registrou que as crianças brasileiras são as mais estressadas do mundo. Entre os índices que causam tanto estresse entre os pequenos estão a morte dos pais, com 98%; e ladrão em casa, com 95%. Pode-se perceber, embora não esteja explícito, que o maior problema desse estresse infantil é a violência.
As mulheres também são vítimas da violência. De acordo com Ana Maria Rattes, presidente do Conselho Estadual de Direitos da Mulher (Cedim), no Brasil a cada 12 segundos uma mulher é violentada. O dado é alarmante, mas ela salienta ainda, outro dado mais alarmante, é de que muitos dos casos (70%) ocorrem dentro de casa, com medo, e muitas vezes até com vergonha, a mulher não denuncia.
Infelizmente a violência doméstica ainda é preocupante e como ocorre entre quatro paredes parece que não existe.
A população masculina também sofre violência, aquela a que todos nós estamos sujeitos ao andar pelas ruas de uma cidade. Assaltos, seqüestros relâmpagos, bala perdida, o perigo de estar morando num lugar onde se pode ser vítimas tanto dos bandidos quanto da polícia são apenas alguns exemplos do fator de tensão que pode causar estresse, medo e pânico no cidadão comum.
Parece chover no molhado escrever mais uma vez sobre o quão preocupante é a questão segurança no país. Mas é uma maneira de protestar, de pedir que os deputados, vereadores, governadores, senadores, prefeitos e presidente olhe para a população que não tem colete a prova de bala, carro blindado ou segurança para ir ao trabalho. Os novos eleitos ainda não assumiram, mas muitos deles foram reeleitos, temos que desde já cobrar ações em nosso benefício.
Além das questões orçamentárias, da segurança, dos possíveis reajustes salariais deles, temos que ficar de olho nas legislações que eles pretendem aprovar. Coisas como reforma da previdência, alterações nas Leis trabalhistas entre outras não podem passar desapercebidas. É, comecei falando de violência e acabei na política, isso caro leitor, é para que perceba que tudo gira em torno da política, se você se abstém de uma escolha deixa que outro escolha, e nem sempre a escolha do outro é a melhor.
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