Tem uma música do Raul Seixas que diz que a “Guerra é um produto da Paz”. Não sei se em alguma época o Oriente Médio esteve em paz. Não sei avaliar e julgar se as reivindicações dos Hizbollah - s da vida são justas ou não. Mas tenho olhos para ver que nessa guerra de egos quem se f***** é o povo. São as mulheres, as crianças, os trabalhadores que estão morrendo. É a população comum que está sendo bombardeada e que está perdendo o pouco que tem. São as pessoas que querem a paz que estão tendo que fugir com panos brancos sobre suas cabeças para escapar dos mísseis Catiúcha.
As negociações de paz reúne sempre os países “aliados” e os que estão se digladiando se quer são consultados. É como intervir em briga de criança sem mostrar para ambas que estão erradas e que só a partir de um aperto de mãos e um olhar para frente é que as coisas vão ficar bem. A paz nunca vai reinar já que as coisas são decididas fora das fronteiras dos países atingidos. E o pior, é que as pessoas estão saindo do Líbano, fugindo, estão se refugiando em vários países, mas não ouvi nenhuma notícia dizendo que um avião estava levando refugiados para a terra do Tio Sam. Que paz preconceituosa é essa que o governante dos EUA prega?
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quarta-feira, agosto 02, 2006
Um comentário:
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Não existe paz no fundamentalismo, no sionismo, no absolutismo...
ResponderExcluirO período, dizem alguns, de maior paz na região, foi sob o domínio muçulmano...
Nem judeus, nem cristãos conseguiram tal façanha!