
Como foi dito no texto escrito pela Nádia e postado aqui na época do disparate não há argumento possível que convença alguém de que os livros deveriam ser postos no lixo. Nossa cidade tem outras bibliotecas de escolas e instituições, tanto públicas como privadas, que poderiam sim abrigar os exemplares excedentes da BPP.
Reconheço que há trabalhos e promoção de atividades culturais na Bibliotheca Pública Pelotense, como os saraus poéticos e as conversas sobre livros, inclusive com a participação de nomes bem conhecidos como foi a ótima conversa com o Fernando Morais. Mas isto não isenta a instituição de explicar o porquê dos descartes. `
Nossa indignação não pode calar! Quantos outros exemplares raros não estarão sendo vendidos a preços módicos pelos sebos da vida? Um patrimônio de todos nós! Como comemorar 200 anos se estamos jogando as memórias no lixo?
Minha tese de doutorado será sobre os descartes da memória da educação de Pelotas. é revoltante a falta de critérios para o descarte de livros e outra infinidade de materiais oriundos das bibliotecas escolares. Muitos desses materiais movimentam um mercado onde nossas memórias são vendidas a preço de banana. 200 anos? De que?
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