Há alguns dias uma empresária de Porto Alegre, dona de uma loja de empréstimos pessoais (conhecida como financeira), reagiu a um assalto a seu estabelecimento, matou um dos assaltantes e feriu outro.
É claro, que isto não é uma ode para que as pessoas comecem a reagir a assaltos e comprem armas. Não. Sim, saber que um trabalhador ou empresário que a muito custo tá adquirindo seus bens saiu ileso de um assalto ou que reagiu e mato-o dá algum alívio. Mas é muito difícil acreditar que pessoas reajam a assaltos, arrisquem suas vidas por coisas materiais sem pensar em tudo que poderia perder. Enquanto que o assaltante está lá para o que der e vier, ele não tem nada a perder, além da vida, mas que também não valoriza (pois se valorizasse não estaria arriscando-a). Também em Porto Alegre um vigia de uma joalheria depois de deixarem a loja o segurança perseguiu os ladrões, foi baleado e morreu. Os bandidos fizeram outras vítimas durante a fuga.
Como defender que as pessoas reajam a uma situação de perigo destas? Ainda faltam muitas políticas públicas e ações para melhorar as condições de vida dos cidadãos. Não é apenas uma questão de amenizar a fome dos mais pobres, mas sim ter uma ação efetiva que faça com que estas pessoas se sintam valorizadas e que tenham escolhas de vida que não seja o tráfico ou a bandidagem. É difícil? Claro que é, são muitos anos de corrupção para serem consertados.
Quanto ao porte de armas... Na verdade, acho que alguns policiais não estão preparados para portar uma arma, imaginem então alguém sem a menor preparação? É uma situação difícil para o cidadão, ainda mais estando em época de eleição, todos os candidatos irão dizer que tem projetos, que farão ações, no entanto sabemos que isto é apenas discurso e, quase, nenhum deles cumpre o que promete.
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