Acabaram as olímpiadas de Pequim. O saldo foi poucas medalhas para o Brasil, salvo algumas de bronze, poucas pratas e um ou dois ouros. Também tivemos vários repórteres empanturrados de espetinhos esquisitos que variavam do tradicional espeto de escorpião para outros bichos estranhos aos meus olhos, pelo menos depois de eles terem sido assados na brasa.
O lado bom da overdose de esportes olímpicos foi ver as mulheres se destacando nos esportes. Saliento aqui as mulheres do futebol, que mesmo tendo ficado, pela segunda vez com o segundo lugar, mostraram mais talento que os homens. Não é uma questão de feminismo aqui, na verdade é o reconhecimento de atletas que não tem tanto apoio na sua modalidade como existe no futebol masculino. Principalmente se forem comparar com o esporte no exterior, onde tem mais espaço como modalidade feminina.
Mas um fato me intriga, é a investigação que será feita para descobrir, afinal de contas, pra onde vai o dinheiro que o Brasil investe e que é destinado aos esportes. É interessante saber que o país investe em modalidades olímpicas, pois cada vez que se vê um atleta brasileiro bem na fita, geralmente vem o senão: "temos que aplaudir, afinal é um esporte em que não se investe no Brasil". Não tenho muita esperança de que esta investigação vá dar em alguma coisa, ou melhor em descoberta e punição de culpados, até porque dá, sempre dá... em pizza.
Vamos aplaudir os atletas que se destacaram na China, vamos entender aqueles que tiveram problemas, como o Diego Hipólito e a moça, aquela, da vara, e vamos, antes de tudo nos orgulhar das mulheres. Tá, só um pouquinho de feminismo, é porque precisamos de mulheres se destacando por talento de verdade, por garra, vestidas de quimono, de uniforme e chuteiras, mas por seu talento e não por sua abundância e pouco cérebro.
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