quinta-feira, julho 30, 2009

Recesso é diferente de trégua

O senhor José Sarney não quer ser tratado como um brasileiro comum. Diz que não é um cidadão qualquer. A bancada do PMDB o defende e ameaça as bancadas dos outros partidos que destacam os problemas na presidência do senado. Apesar das ameaças o PSDB entrou com três representações contra Sarney no Conselho de Ética do Senado. Com mais duas do PSol totalizam cinco representações. O povo brasileiro, aquele comum que tem que ralar, e muito, para ganhar a vida já antecipa que isso não vai dar em nada. É triste, mas infelizmente as coisas não andam muito, sabemos dos fatos, as denúncias são feitas, mas a punição que queríamos, e que eles merecem, não acontece.
Acredito que todos os brasileiros, honestos e trabalhadores querem ver esta camarilha atrás das grades, se possível a pão e água. No entanto, eles tem imunidade parlamentar, são denunciados mas não punidos. Ao contrário de qualquer um de nós.
O que mais me deixa triste é que não temos oposição. antigamente tínhamos o PT, extremista e raivoso, que denunciava, batia boca, enfim... agora não temos mais, ficamos esperando algum que aponte o dedo, mas todos estão como gatos amarrados pela cola, ou vão para o mesmo lado ou... A trégua não deve ser dada, pelo contrário é o momento do chumbo grosso, para que, quem sabe, na próxima eleição as coisas mudem.

Um comentário:

  1. O problema é que no congresso, deve haver uma meia dúzia com moral suficiente para exigir punição. O que é insuficiente para limpar a área. O resto é sofisma, como o Arthur Virgilio.
    http://www.balastraca.net/2009/07/senador-arthur-virgilio-e-as-mamatas-do.html

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