Muito comum em filmes de terror a volta do vilão, do morto-vivo, sempre vem com um sobressalto, pois, mesmo que o espectador saiba que ele voltará (até porque eles geralmente anunciam) sua aparição sempre é surpreendente e causa susto.
O governo ultimamente tem apelado para esta prática, pois primeiro tentou manter a CPMF, que começou como imposto provisório, durou décadas, tornou-se quase permanente, mas, no ano passado, foi excluído.
Agora, tal como o Jason em perseguição aos acampados da colônia Crystal Lake, a bancada da situação apresenta ao Congresso uma nova versão da execrada, escomungada e temida CPMF. Sempre com o argumento de um dinheirinho a mais para a saúde o governo Lula defende a CSS com "unhas e dentes".
É bem possível que sejamos, mais uma vez, vítimas deste filme ruim, sem direito a pipoca, guaraná ou meia entrada para estudantes e idosos. Teremos, provavelmente, que engolir a seco, um desvio autorizado de nossas economias para um setor garantido por lei, que funciona de forma precária, (apesar do bom projeto que possui) e pelo qual já se paga.
E por mais que se diga que "o que os olhos não veêm, o coração não sente", creio que com o bolso carcomido e magro do brasileiro será sentido, e bem sentido. O problema é que não existe médico para tratar disso nem na rede particular, muito menos no SUS.
Vamos acabar morrendo a mingua, sem saúde e sem quem nos represente de verdade no Congresso Nacional.
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