Sadam Hussein não é um bom exemplo de ser humano. Ele cometeu vários crimes contra seus iguais, matou, promoveu atentados e mantinha seu povo sob ditadura. Mas não concordo com sua execução, afinal o que difere o homem, ou melhor, o ser humano dos animais é a capacidade de mudar, de raciocinar sobre seus atos. Ele cometeu crimes contra a humanidade e foi condenado à forca. Mas dentre os tantos criminosos que vemos por aí, mundo a fora fazendo barbaridades contra seu próprio povo foi o único que teve a pena capital cumprida. O ex-ditador do Chile, Augusto Pinochet, por exemplo, estava sendo julgado por crimes contra a humanidade, mas não foi executado. Eu pergunto: porque?
Não acho que ele devesse ficar impune, mas mata-lo é igualar-se a ele. Afinal não era isso que acontecia com quem o contrariasse? Não foi assim seu governo?
No entanto, o fato de ele ter sido condenado por uma corte, no mínimo suspeita, não me surpreendeu. Afinal a vontade do todo poderoso xerife do universo, Tio Sam devia prevalecer, pois o povo americano, digo o presidente americano acha que ele foi o mais prejudicado pela existência de Sadam, tanto que suas tropas militares ainda ocupam o Iraque, tanto que seus soldados ainda continuam morrendo, assim como o povo iraquiano. A intervenção feita pelos Estados Unidos lá só tem um interesse e NÃO É O BEM ESTAR DA POPULAÇÃO DAQUELE PAÍS. Surpreendeu-me sim o fato de não ter sido permitido a gravação da execução. E mais, os xingamentos que sofreu antes de morrer. Quer dizer que um homem pode ser condenado e morto, mas ninguém pode ver ou saber que antes disso foi mal tratado? Ele merecia pagar por tudo o que fez sim, assim como o Pinochet, o Hitler e tantos outros tiranos, só que a forma como agiram em sua condenação e sua execução foi vergonhosa. Para quem se considera acima do bem e do mal, detentor do poder de julgar quem comete ou não crime contra a humanidade, acho que os senhores pisaram na bola. Melhor teria sido uma execução em praça pública bem ao estilo caça as bruxas.
Esta página é para quem acredita que um mundo melhor é possível e que o jornalismo deve ser livre, íntegro, revolucionário, questionador e formador de opiniões, ou pelo menos fazer com que a gente pense. Segundo Millôr Fernandes "a função do Jornalista é trabalhar para ser demitido". Eu já estou no 3 a zero. "Livre pensar é só pensar" Millôr Fernandes
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Um comentário:
Comentem pessoal, mesmo que suas opiniões sejam diferentes das minhas eles serão publicados. Só não pode comentário ofensivo, dedo no olho e mordida na orelha. Por favor assine seus comentários, não há porque ser anônimo quando se dá opinião. Comentários sem assinatura não serão publicados!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tem razão, amigo, uma vergonha e uma fantochada. E os «yankees» armados em inocentes, anjinhos. Brada aos céus!
ResponderExcluirBom ano!