terça-feira, junho 13, 2006

Código Da Vinci

Das duas uma, ou eu sou uma idiota e não entendi nada do filme ou... as pessoas, na sua maioria católicas, que estão escrevendo contra/sobre ele é que não entenderam. Primeiro: se todas as coisas que o Dan Brown escreveu são fatos ficcionais porque dar tanta atenção? Porque rebater? Segundo: a grande massa, de um modo geral não viu o filme e não lerá o livro. E por uma razão muito simples, o best seller (em uma promoção com desconto de dez pila) sai por R$ 29,90. E o povo não pagaria esse valor por um livro, optaria por fazer uma outra coisa. O filme, talvez também não seja muito assistido, porque aqui, em Pelotas, a meia entrada é quatro pila e muita gente não paga este valor que é de meia entrada, quanto mais os oito dos dias normais.
Bem estas são as razões financeiras que dificultam a possibilidade da população ir assistir ao Código Da Vinci.
Em relação ao filme, achei-o bom, dinâmico com ação e uma trama muito bem amarrada. Não deixei de crer na divindade de Jesus Cristo, porque sempre o tive como um ser iluminado, um espírito superior. A possibilidade de que ele tenha tido filhos e uma família com Maria Madalena não desabona o filho de Deus ou a sua mensagem de amor. Ao contrário torna-o muito mais próximo de nós.
A igreja, a instituição que é feita de homens e só de homens, está sim pode ficar abalada. O cristianismo não é apenas, e somente, as paredes das catedrais, os evangelhos, os padres, bispos e cardeais. O Cristianismo é a fé no Cristo, na sua obra e na sua mensagem de amor. Essa jamais seria abalada pelo fato de ele ter tido uma mulher, de ele ter sido gente enquanto esteve aqui, de Ele ter deixado seu lado humano aqui conosco, isso não o impediria de se sacrificar como aconteceu. Falo desta forma porque creio na existência dele.
Cristianismo vai além destes fatores. Jesus pregava na rua indo até as pessoas levar sua ajuda, sua mão, suas palavras. Recordo do filme contando como o poder da igreja se instituiu, como foram organizados os evangelhos e disse que a igreja de Jesus seria comandada por Maria Madalena e não por São Pedro. E que mal teria nisso? Seria um problema se a mulher instituísse a religião que Jesus pregava? Porque? Não é a mulher, a mãe um dos maiores exemplos de amor, de doação inclusive, de sacrifício pelo outro? Não foi o que fez a mãe de Jesus?
Acho que realmente eu não entendi o filme. Ou então, eu continuo sem entender a Igreja Católica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem pessoal, mesmo que suas opiniões sejam diferentes das minhas eles serão publicados. Só não pode comentário ofensivo, dedo no olho e mordida na orelha. Por favor assine seus comentários, não há porque ser anônimo quando se dá opinião. Comentários sem assinatura não serão publicados!