segunda-feira, setembro 29, 2008

Preparados?

Então estão preparados para votar? Fizeram como os atores e atrizes das propagandas eleitorais disseram, assistiram aos programas partidários, procuraram e se informaram sobre os candidatos? Mas não pode pesquisar só o candidato a prefeito tem que investigar o vice, pois vocês sabem que no nosso Brasil varonil o vice acaba assumindo vez ou outra. Em alguns casos até que os eleitores saem ganhando, mas em outros...
E os candidatos a vereadores? Minha nossa senhora! Depois do Cururu ter feito todo aquele teatro na eleição passada e ter ganho a eleição vários outros candidatos ao cargo do legislativo resolveram fazer um certo teatrinho. É claro que é destes que a gente lembra quando começa o horário eleitoral. Mas espero que não seja neles que os eleitores votem. Já basta um Cururu na Câmara. Aliás, hoje procurando material pra minha pesquisa encontrei duas atas, ou registro de duas sessões da Câmara de Vereadores de Pelotas e digo uma coisa, lendo o que os vereadores explanaram já fiquei passada imaginem vocês assistir uma sessão?!
É por isso que eu digo, não como aquela atriz muito bonitinha que tá grávida e tá ganhando do governo federal pra dizer toodas aquelas coisinhas, digo por acreditar que é melhor pensar bem antes de votar como protesto em alguém que se tem certeza de que não vai ganhar. Olha o Cururu, ele tá lá. Quer fazer protesto? Vota em Branco, vota nulo. Isso é protesto, votar em alguém que não tem condição é furada.
Quem sabe vasculhando bem entre os candidatos não se acha alguém que não é político, mas que quer realmente fazer algo pela cidade?

sexta-feira, setembro 26, 2008

Novo que é velho!

Sabe, depois da eleição da governadora Yeda Crusius, que tinha como slogan "um jeito novo de governar" passei a ficar com medo deste negócio de novo. Mais especificamente na política é claro. Porque ela veio com muita gente que já era raposa velha, que não foram governadores tão bons e respeitados assim e, hoje, quase quatro anos depois desta história de novo jeito, temos várias denúncias envolvendo o governo Crusius, como o caso da compra da casa nova da governadora e os casos do Detran - que diga-se vem causando tragédias por aí.
Aqui em Pelotas o novo vem numa coligação do Democratas com o PMDB, partidos não tão novos assim, sendo que o primeiro mudou de nome deixnado de ser o PFL de Antonio Carlos Magalhães e outros pra ser o Dem. E o PMDB, todos nós sabemos é um dos mais antigos partidos políticos que ainda hoje existem, tendo passado pela ditadura militar, tendo estado dentro do governo desde aquele tempo etc & tal.
Os candidatos a prefeito e vice desta coligação são "caras" novas, mas com os nomes de família bem conhecidos, pois Chiarelli, o pai do Mateo é político há muitos anos tendo passado por vários governos, inclusive sendo secretário, ministro e tendo ocupado outros cargos governamentais. claro que pai e filho são independentes, mas... como diz o sábio ditado popular "a fruta nunca cai longe do pé". O Fabricío Matielo, é candidato a vice, não conheço muito, sei que é advogado, professor e ex-jogador de futebol, não lembro de ele ter ocupado cargo político, pelo menos em Pelotas.
Mas o que mais me assusta é que toda essa conversa de novidade, de cara nova vem acompanhado de candidatos mais que velhos na política como Adalim Medeiros, Ademar Ornel e Pedro Godinho, só pra citar alguns deles. É que eu indagaria ao candidato: _ Como o senhor pretende fazer um governo diferente, novo com uma câmara de vereadores cheia de políticos que estão lá há mais de dez anos e que fazem parte da sua coligação? Como implantar o novo num lugar cheio de vícios, onde a troca de favores não está implícita, mas que pela convivência já se instalou?
Este novo é muito velho e pra mim não serve não.

quarta-feira, setembro 24, 2008

42,7% dos brasileiros acreditam no que leêm

A Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas- realizou uma pesquisa de opinião, que está divulgada aqui no Comunique-se. Entre os dados está a credibilidade do leitor/ telespectador/ouvinte em relação ao material jornalístico que tem acesso e a defesa dos brasileiros em relação ao diploma de jornalismo.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Flexibilização das fontes

É interessante o que algumas pessoas dizem quando mudam de posição num governo. Quando são oposição dizer que não tem grana pra aplicar em alguma área é uma heresia. Por outro lado, quando se está no governo... isso vira uma prática constante. Como ocorre no governo Yeda, por exemplo.
Então fico pensando, como é que políticos que lutaram contra um regime militar que proibiu tudo no país consegue hoje defender práticas que eles condenavam tempos atrás? E o governo Lula me surpreende cada dia mais, e não é uma BOA surpresa. Foram inúmeras denúncias e agora os ministros querendo mudar questões cruciais e importantes do jornalismo que foram garantidas depois de muita luta, como a proteção a fonte e a regulamentação da profissão.
Realmente, como disse Alberto Dines (em relação aos "grampos" que estão sendo divulgados com ligações sigilosas) a imprensa muitas vezes abusa sim e divulga informações sem a menor investigação, sem o menor cuidado.
Agora, como dizem os mais experientes, um erro não justifica outro. Gostaria de lembrar este governo por ser o primeiro governo de esquerda eleito pelo povo, que mudou questões cruciais no país, protegendo os cidadãos e a democracia. Não como um governo que antes de eleito ERA de esquerda e que hoje em dia é reconhecido por negociatas, por denúncias e por arbítrios, outrora condenados por ele.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Ladrão devolve carro onde criança dormia

Esta é a melhor da semana. Depois dos pais que matam os filhos, um ladrão que devolve um carro roubado porque tinha uma criança dormindo no banco de trás. O "meliante" não é um exemplo de caráter, vamos deixar claro, leva a vida de roubar dos outros. Mas tem consciência, talvez pela vida que o levou a ser o que é hoje, que para criança temos que ter amor, temos que proteger, cuidar.
Já os pais, ou melhor a mãe e o padrasto, estavam num boteco tomando umas e outras. Será que realmente não passou pela cabeça deles em nenhum momento que esta criança corria algum perigo?
Realmente tem coisas que nem Freud explica!

Ministro da Educação estuda a possibilidade de outros diplomados exercerem jornalismo

Não fosse o jornalismo um campo tão disputado hoje em dia, talvez discussões como estas não chegassem a existir. Até acredito que trabalhar na formação de outros profissionais para que atuem no jornalismo é melhor do que pegar qualquer um pelo simples fato de ser um entendido no assunto; tipo pegar um jogador de futebol pra fazer matérias só porque ele entende o que é um tiro de meta ou impedimento (mesmo que se aproveite disso, às vezes, quando está em campo).
Mas não acho que o jornalismo seja escolhido como profissão por sua função formadora de opinião e por sua importância na transformação e divulgação de determinados temas. Não quero generalizar, no entanto percebo que muitos escolhem pela visibilidade que o jornalista tem, pelo "glamour" que os cerca, principalmente quando o profissional atua na tevê. Nem é uma profissão que pague tão bem assim e cobra um investimento muito grande de tempo, de formação e de grana mesmo se o interessado quiser ser um profissional sério e reconhecido por seu trabalho e não porque tem uma carinha bonita ou participou do big brother.
Talvez o ministro não esteja de todo errado, apenas escolheu um mau momento para apresentar sua proposta. Já que a categoria tem brigado muito para manter a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Entre um dos argumentos que Haddad apresenta é de que em muitos países em que não é obrigatório a formação superior muitos profissionais optam por fazê-la. Mas senhor ministro, com todo o respeito, estamos no Brasil, o país do jeitinho. Se tem gente que exerce medicina ilegalmente imaginem o jornalismo - que para muitos não passa de colocar algumas palavras em folhas de papel?
Eu defendo sim a obrigatoriedade do diploma, da boa formação profissional. Não só porque eu busquei esta formação e paguei caro por ter estudado em universidade particular, mas principalmente porque sou daquelas que acredita na importância do papel do jornalismo, porque acho sim que o jornalismo é formador de opinião e temos provas claras de que se utilizado de forma mal intencionada ou impensada causa danos muitas vezes irreversíveis, como por exemplo no caso da escola base em São Paulo.
E também acho sim, mais por respeito do que despeito, que se eu não posso exercer medicina, direito, engenharia e outras profissões regularizadas por não ter formação eles também não devem exercer jornalismo. Acho errado jornalista se achar historiador! Aqui cabe bem aquele jargão que como hit e dança não pegou, mas como expressão é de um sincretismo "mara" "Cada um no seu quadrado!".

segunda-feira, setembro 15, 2008

Crimes fraternos

É claro que sabemos que assassinatos de pais e filhos, de irmãos e mães por seus próprios parentes acontecem desde há muito tempo. Relata-se na biblía o caso de Caim e Abel. E tem entre os gregos situações como a do Édipo e do próprio Chronos.
Aqui em Pelotas e região é famoso o caso do filho que matou a mãe, com a ajuda do pai e dos irmãs, esquartejou -a e, dizem, fez um arroz de carreteiro com o coração da genitora. O caso do "Deusinho" que aconteceu em 1980, causou muita comoção, pois o então rapaz de 24 anos entrou, assim como toda a família, para uma religião e a partir daí passou a ouvir vozes que diziam que ele devia tirar o capeta, o coisa ruim da mãe. A matança começou pelos cachorros da casa, além da mãe "Deusinho" matou também um irmão que era doente e agrediu as irmãs, deixando uma com os braços quebrados e a outra com a perna. Segundo relataram ao repórter policial do jornal Diário Popular na época, Alvaro Piegas, todos morreriam, inclusive as crianças. De acordo com eles para que um cadáver fosse enterrado outro já deveria estar "pronto".
Estes são apenas alguns exemplos do quanto um ser humano pode ser cruel com sua espécie, ou melhor, com seu próprio sangue. Talvez algum psicólogo possa explicar a apatia que acomete as pessoas que, ajudam ou que simplesmente não fazem nada ao presenciar um assassinato como estes. Quem sabe seja o medo que mova estas pessoas a ajudar, ou talvez sejam tão psicopatas quanto os assassinos. Quem poderá saber?
Fato é que crimes como os que tem sido manchetes nos noticiários de pais e padrastos e mães e madrastas que matam seus filhos não são novidade tão nova assim. Talvez estejam ganhando mais atenção da mídia depois da comoção causada pelo caso Isabella. Ou quem sabe, para a imprensa matar dois filhos, esquartejar e queimar, além de enterrá-los num terreno baldio seja mesmo demais.
Não, não estou dizendo que não devam ser noticiados. Acho inclusive que pessoas capazes de crimes atrozes como estes nos quais vitimam seus próprios filhos não tem direito a prisão especial, tem que ser julgados por juri popular. Afinal, alguém capaz de fazer isso ao próprio filho faria o que com alguém que não é nada dele? Eu teria medo, se fosse a madrasta assassina e co-autora do crime.
A verdade é que estou estarrecida. Quando leio mitologia grega e romana me surpreendo dos absurdos que ocorriam. Parece que coisas como estas estão tão longe da gente, tao distante, perdidas no tempo. Aconteciam porque era início dos tempos, os costumes e a cultura eram outros. Muito tempo se passou... No entanto, o ser humano não conseguiu se livrar de certos vícios, preconceitos e problemas. Só realmente não entendo o que querem dizer quando falam em evolução.

quinta-feira, setembro 11, 2008

9/11 - ...

Eu me recuso a falar no 11 de setembro, embora já esteva falando. Não por ser a favor do que aconteceu ou por ser contra. Mas por que os Estados Unidos sempre fazem toda esta propaganda da dor que sentiram as famílias e de como o país foi atingido de forma cruel e bárbara. É óbvio que foi um ato cruel que matou milhares de pessoas inocentes, mas atentados tão barbaros quanto este ocorreram em Madri também. E morreram inocentes também. E ocorreram em Londres e em outros países e nem por isso seus povos fazem tanta propaganda de como sua dor é a maior do mundo. Claro que fazem homenagem as vítimas, se solidarizam com os familiares, só que nos "esteites" é demais.
Na verdade, o que mais demonstrou o 11 de setembro de 2001 foi o quanto a "maior" potência do mundo é tão indefesa quanto qualquer país de terceiro mundo que já foi invadido por ela para ser libertado. A liberdade que os Estados Unidos prega é só para que eles possam melhor explorar as riquezas dos povos "libertos".
A maior lição que podemos tirar destes atentados que ocorreram há sete anos é de que o dito popular está sim correto e que "violência gera violência".

quinta-feira, setembro 04, 2008

Sessão animal!


Um tatuador belga tatuou vários porcos. Win Delvoye está expondo, na China, oito porquinhos que depois serão vendidos. O artista utilizou como tatuagem vários símbolos.

Achei a idéia bem legal, mas não teria coragem de matar um porquinho tatuado. Fiquei pensando em chamar este belga pra tatuar os nossos lá fora.

A foto é do site Terra, de onde eu tirei a notícia.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Jacarés, crack, maconha e corpos devorados

No melhor estilo "Porcos e diamantes" - filme em que um gangster utiliza os animais para se livrar dos corpos de suas vítimas - traficantes do Rio de Janeiro, na favela da Coréia, em Senador Camará, utilizavam dois jacarés para se livrarem dos cadáveres de seus inimigos.
Segundo o delegado Rolnaldo Oliveira, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) "os jacarés são um símbolo de poder do tráfico". Ele também salientou que os animais também eram utilizados para ameaçar moradores e vítimas de sequestro. Os jacarés foram encontrados no quintal de uma casa.
Era o que faltava, mais sulreal do que isto só a história do jacaré que morava no esgoto. É pena que os animais não tenham acesso a certos políticos lá de Brasília.
Acho que vou comprar um jacaré pra mim, quem sabe seja mais seguro um jacaré no esgoto do que certa pessoas na Câmara e na prefeitura?