quinta-feira, julho 27, 2006

Vice

Certa vez ouvi um amigo dizer que “vice não contava e que apenas no Brasil o vice assumia”. Isso nunca me saiu da cabeça, primeiro matutei muito quando o Itamar Franco assumiu a presidência depois do impeachment de Fernando Collor. Agora com Cláudio Lembo que assumiu o governo de São Paulo depois que o Geraldo Alckmin renunciou para concorrer à presidência. O Caninha realmente estava certo, no nosso país o vice assume. Resta-nos saber quem são os vices de cada um dos candidatos ao governo dos estados e ao Palácio do Planalto.
As notícias sobre a agenda dos candidatos geralmente não mencionam os compromissos de campanha do vice, aliás, sei apenas que o vice do Lula é o José Alencar, pelo menos era. Caro eleitor preste atenção antes de votar, procure saber quem vem junto na chapa do seu candidato. Nossa história mostra muitos vices assumindo o comando, foi o José Sarney, o Itamar Franco, houve até mobilização, na época do golpe Militar, para que o vice do Jânio Quadros, o famoso Jango (João Goulart) para que este assumisse. Mas infelizmente dessa vez os milicos venceram. Então, vamos nos alertar.

quarta-feira, julho 26, 2006

Gianfrancesco Guarnieri

Eu também vou sentir falta dele, porque embora não estivesse fazendo muitas novelas ele fez filmes ótimos. E eu adorava ele.

Piadinha

Desculpe pessoal, isso é um blog sério, mas eu não RESISTI, essa é ótima e vem a calhar, já que estamos no período pré-eleitoral.

Uma senhora vai ao médico: - Doutor, sexo anal engravida? Responde o médico: - Mas claro, minha senhora! De onde pensa que vem a maioria dos Nossos políticos?

sexta-feira, julho 21, 2006

Raul Cortez

Vou sentir muita saudade dele, não que tenha convivido fora da tela da tevê. É que lembro de um dos primeiros personagens, e eu tinha um vizinho que era igual a ele. Toda vez que via ele lembrava do Raul. Seus tipos italianos eram ótimos, sua calma e sua elegância ao falar incomparáveis.
Sentiremos saudade Raul!

domingo, julho 16, 2006

Um brinde ao dilema!

Numa mesa de bar resolvem-se muitas coisas. Dá-se fim a miséria do mundo, soluciona-se as crises mundiais, discute-se poesia, política, sugere-se leituras, fala-se alto, pedimos mais uma cerveja.
Lembramos do passado, do ex-namorado, das brigas familiares, da saudade de ser criança e não ter responsabilidades, além das provas do bimestre. Pedimos mais uma cerveja.
_ Garçom, por favor!
Escutamos um samba, o sax. Observamos os casais dançando, falamos do quanto gostamos de dançar ou do fato de não saber cadenciar os passos, dois pra lá, dois pra cá. Pedimos mais uma.
Discutimos sobre liderança, a responsabilidade de ser um líder, da comunidade que aceita ou não esse líder e porquê, falamos de carisma, sem lembrar dele. Pensamos como mudar o mundo, abrimos nosso voto para a próxima eleição, e admitimos não fazer efetivamente nada que mude realmente as coisas. Pedimos outra cerveja.
Não choramos porque o momento é de alegria. Levantamos um brinde ao dilema, na verdade brindamos a tudo e a todos na mesa, ameaçamos levantar e dançar, rimos. Pedimos a saideira.
De tudo isso ficou a amizade, a promessa de outro encontro assim que possível, o abraço apertado. Na verdade quedou-se dentro de nós todo aquele dilema, todas aquelas coisas que discutimos soando no pensamento, acelerando o coração. Não temos, de verdade, a solução para todos aqueles problemas, estamos incomodados, agitados, angustiados com a situação, a nossa no mundo, a do mundo no nosso entendimento, as nossas possibilidades de ações efetivas, como enxergamos os nosso dilemas.

quinta-feira, julho 13, 2006

Guerra urbana

É difícil ver tantas atrocidades e não exprimir revolta, não ter algum sentimento de punição, vingança ou raiva contra aqueles que estão liderando e agindo de tal forma. São tantas mortes e destruição, muita violência. O medo é o companheiro constante, a cautela e a preocupação ao sair ou voltar para casa não desgruda do pensamento. Por algum tempo os problemas urbanos que assolam a população paulista foram abafados pelas comemorações do Brasil na Copa do Mundo, mas a seleção foi desclassificada e a violência em São Paulo voltou a ocupar lugar de destaque nos principais noticiários e jornais do país.
Agora o motivo para as rebeliões e a violência contra a população e os carcereiros lá, de acordo com o secretario de segurança do Estado de São Paulo, é em decorrência de uma lista com o nome de 40 presidiários que seriam transferidos para a penitenciária Federal de segurança máxima inaugurada e VAZIA localizada em Catanduvas no Paraná. Segundo ouvi e li nos jornais o governo Federal já havia colocado a disposição do governador paulista, Cláudio Lembo a força tarefa para ações policiais nas cidades afetadas pelos atentados do crime organizado. Sabendo disso me pergunto, se há uma penitenciária com tal porte, porque é que ainda não transferiram os presos mais perigosos para lá? Conforme o governo de São Paulo não foram feitas negociações com os criminosos, neste caso não seria óbvio preparar-se para uma nova e futura investida deles? Mas agora, ao invés de enfrentar a situação o secretário de Segurança diz que o governo não ofertou a força tarefa.
Enquanto isso as pessoas seguem sem saber o que fazer, continuam levando sua vidinha indo trabalhar, voltando para casa etc., os ônibus estão sendo queimados nas ruas, os carcereiros, os policiais militares e seus familiares continuam sofrendo represálias e sendo mortos. Os líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Terceiro Comando continuam “trabalhando” livremente, mesmo dentro dos presídios, inclusive promovendo ações como as que nos chocam nos últimos dias.
É por isso que se diz que é difícil ver todos estes acontecimentos sem reagir com revolta, raiva e violência. É claro que tudo isso é resultado de políticas públicas carcomidas, paternalistas, injustas e que não funcionam. Nós já sabemos que para que isso mude, hoje ou no futuro, é necessário um trabalho social responsável e verdadeiro que dê especial atenção à educação, ao saneamento básico, a segurança, a saúde, a habitação entre outras ações que uma semana sim e a outra também eu costumo falar aqui.
Nossa única arma para mudar tudo isso é o voto, não vamos votar no menos ruim desta vez, não vamos aceitar uma camiseta ou chaveirinho quando as coisas que precisamos são muito maiores. Não vamos esquecer os que estão envolvidos nas CPIs (os absolvidos, os condenados, os que renunciaram), os que não viram nada, os que viram e tiraram o corpo fora. Não vamos pensar que fulano rouba, mas faz. Vamos nos indignar com os políticos assim como nos indignamos com os jogadores da seleção porque não jogaram, porque não lutaram, porque não venceram. Nosso calo tem que doer em todos os períodos do ano e não apenas de quatro em quatro anos. Afinal se um dos motivos da revolta com os jogadores é os altos salários que ganham para jogar futebol, também devemos gritar e xingar os políticos que também têm altos salários para nos representar lá em Brasília.

Rock and roll

A expressão de uma geração, o símbolo da rebeldia. O Rock pode ser descrito de várias maneiras, mas algumas pessoas encerram todas nelas mesmas, é o caso de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Raul Seixas (na minha opinião, é claro!). O próprio Raulzito dizia que o Rock morreu quando o Elvis entrou para o quartel e o que ele fazia era Raulseixismo.
Junto com estes três nomes também coloco The Beatles. Considero exemplares desta classe musical Led Zepellin e embora não goste, Stones. Nossa, há muitos outras, para não cometer nenhuma gafe vou parar por aqui. Mas claro sem deixar de lembrar e... dizer para os leitores aproveitarem o dia do Rock and roll escutando seu (s) roqueiro(s) favoritos. É isso aí eu, é claro, vou de Raulzito. Valeu!

Lá vai ele de novo

Algumas pessoas vieram o mundo para promover a paz. Podemos citar como seres pacifistas e pacíficos Jesus, Gandhi, Buda, Madre Tereza, São Francisco de Assis, nossa, tem muita gente. Por outro lado tem pessoas que alegam serem eleitas por Deus para limpar a terra e tals e só fazem a guerra, entre elas estão Hitler e Bush. Não querendo inocentar Hitler de tudo o que fez, mas ele, além de ser perturbado mentalmente, acreditava na sua ideologia, no seu ideal. Agora Bush, qual é o seu ideal? Dinheiro, ganância, poder? É só isso. Ele acredita que pode invadir o país dos outros e que todos os povos serão pacíficos e o aceitarão como seu senhor. Depois de ter feito e desfeito e ainda estar ocupando o território iraquiano, agora seu canhão está apontado para Cuba.
Não tenho a menor idéia de como é viver numa ditadura, mesmo sendo de esquerda não me agrada a idéia. É claro que o povo cubano deve ter suas insatisfações e tristezas, assim como nós, brasileiros, também temos as nossas. No entanto, não gosto nem de imaginar ter meu país invadido por tanques e soldadinhos americanos que vieram me libertar. Sabemos bem que numa guerra, mesmo com conselhos e vários tratados e mesmo depois da segunda guerra, vale tudo. E nessa situação existe tortura sim, de ambos os lados, morrem inocentes, na verdade esses são os que mais morrem.
Pra falar a verdade, na minha modesta opinião, a Condoliza não contou para o mr. Bush que lá, nos Estados Unidos da América, país dele, também tem gente insatisfeita, sofrendo fome, passando frio, sendo assolada pela violência, morrendo em brigas de gang e sendo refém das drogas. Sugiro a ele que vá dar um passeio nos guetos e bairros pobres de seu próprio país, que escute o que seus compatriotas têm a lhe dizer, o que pensam da grana que ele gasta para fazer guerra e libertar os países alheios com sua bela política externa. Vai Bush, vai passear no quintal do teu país e deixa o resto do mundo em PAZ ou do contrário pode ser que... o Osama resolva acabar com todo aquele movimento que começou no 11 de setembro e mostrou ao mundo que o país mais seguro, mais feliz e mais poderoso do planeta, não é assim tão poderoso.

sexta-feira, julho 07, 2006

Alguém, alguém...

Tem alguém aí? Tendo alguma pessoa, por favor, bitte, bitte, bitte, comentem. Eu gosto de monólogos, mas também adoro os diálogos e debates bem argumentados.

Fases

Acho que estou apaixonada. É, creio que sim. Estou numa fase Nando Reis, adoro a poesia dele. Gosto até da música que ele fez com o Wando. Pra falar a verdade eu gosto do Wando, embora não seja adepta da idéia de dar a ele minhas calcinhas. Eu já gostava do Nando desde os Titãs, sim, Marvim. Também gosto do Arnaldo Antunes, gosto da poesia, da maneira como ele escreve e tenho uma influência do Alek’s (um amigo querido) nisso. Mas o Nando é singelo, sabe, emociona? Pra mim todas as palavras dele numa poesia fazem sentido dentro de mim. Assim como o Chico. Essa fase não passa nunca e não quero que passe.
Também estou “Quintaneando”. Peguei o livro Poesia Completa, que meu irmão comprou e estou, dia a dia, degustando seus poemas, suas máximas. Também ele, um gênio na singeleza, nas coisas cotidianas, no trabalho com as palavras que não passam e ficam na cabeça, mas que batem direto no coração, na alma.
Aproveito os ótimos momentos que tenho tido com minha família e com duas amigas que moram longe, mas que estão passando uns tempos por aqui. Mas acho que tô apaixonada... Vocês não acham? Ah! Também tou chateada porque o “Anjo Poeta”, especial da RBSTV, vai passar só depois do Teledomingo, já na segunda.
Vou colocar aqui algumas coisas do Quintana que acho...traduz meu sentimento nesta fase.
Carreto
“Amar é mudar a alma de casa”.

Do que elas dizem
O que elas dizem nunca tem sentido?
Que importa? Escuta-as um momento.
Como quem ouve, entre encantado e distraído,
A voz das águas... o rumor do vento...


Das leis da natureza
Falar contra as mulheres...
Que ingenuidade a tua!
Diz-me, acaso queres
Ironizar as variações da lua?

segunda-feira, julho 03, 2006

Ópio

Taí porque Copa do Mundo e carnaval são considerados o ópio do povo, entorpece e não se sente nada. Não se sentiu durante o carnaval aquela manobra e a tentativa de aprovação de regime semi-aberto e aberto para presos por crimes hediondos. Agora em plena Copa do Mundo, com a toda certeza acreditando que a seleção "canarinho" chegaria a final do campeonato, o Ministro Hélio Costa e o Presidente Luis Inácio Lula da Silva pediram ao Congresso a devolução de processos de 225 rádios e tevês que estavam com risco de perder suas concessões.
Agora acabou-se todo o respeito que eu podeia ter por este governo, aliás já estava perdendo pouco a pouco minhas esperanças quando colocaram o senhor Hélio Costa no Ministério das Comunicações. Existem muitos motivos para o repúdio a esse cidadão. Agora, mais um, a intervenção dele junto ao presidente Lula para SALVAR as rádios do senhor Jader Barbalho. Sim, Jader Barbalho.
Por outro lado a Varig teve que passar sua latinha, seu chapéu para não entrar em falência. Isso que possue todo um trabalho de apóio a cultura e tem dezenas de funcionários e dá mais algumas dezenas de empregos indiretos. Isso é Brasil!
O presidente deveria ter pago para os nossos jogadores ganhar da França ou dar uma choradinha no final do jogo, já que o "pé de uva" (Parreira) não saiu do chão, não deu uma palavra de incentivo e não demostrou nenhum tipo de emoção em relação àquele jogo. Pelo-amor-de-Deus!